eSCM-SP: A Estrutura do Modelo

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eSCM-SP: A Estrutura do Modelo

Segundo Hyder, Heston e Paulk (2006), o eSCM-SP v.2 é composto por 84 práticas, que podem ser encaradas como melhores práticas em um relacionamento de terceirização de sucesso. Cada uma contém informações sobre uma boa prática de terceirização, incluindo uma sentença resumindo a prática, uma descrição da prática, uma lista de atividades necessárias e informações suplementares que auxiliam a esclarecer as atividades.

O conteúdo e estrutura de cada prática do eSCM-SP são baseados no tipo de documentação utilizada na implementação da prática. A maioria das práticas refere-se ao estabelecimento de uma política, procedimento, guia, programa ou plano. Esta referência tem impacto em como as atividades são estruturadas, bem como no tipo de documentação necessária para satisfazer as intenções das práticas. São elas:

  • Práticas de política: políticas são diretrizes gerais estabelecidas pela gerência sênior da organização que descrevam brevemente as expectativas desta;
  • Práticas de procedimento: procedimentos são documentos detalhados que demonstram instruções passo-a-passo de como realizar uma atividade em particular;
  • Práticas guia: um guia é uma documentação de alto-nível que provê regras, conselhos de especialistas e outros tipos de direcionamentos de acesso rápido que auxiliam da padronização de como as equipes realizam a prática;
  • Práticas de programa: programas são implementados em uma série de projetos que são gerenciados para obtenção de um objetivo comum, descrito claramente em um plano de negócio. Cada programa inclui um plano, escopo, dependências, custo, esforço, datas, tarefas e alocação de recursos para o programa;
  • Práticas de planejamento: os planos devem incluir objetivos, escopo, dependências e outros detalhes como atividades e cronograma;
  • Outras práticas: estas práticas são relacionadas a atividades críticas ao sucesso mas que não estejam documentadas em políticas, procedimentos, guias, programas ou plano.

Entre os tipos citados, treze práticas são adicionalmente consideradas práticas de suporte pois fornecem meios para a institucionalização do eSCM-SP. As práticas do modelo são distribuídas em três dimensões: Ciclo de Vida de Fornecimento, Áreas de Capacidade e Níveis de Capacidade.

 

Referência Bbliográfica

SANTOS NETO, Nelson; PLIOPLIS, Sílvia. O ESTADO DA PRÁTICA DO MODELO eSCM.

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