Dynamic Systems Development Method (DSDM)

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Dynamic Systems Development Method (DSDM)

O DSDM é uma abordagem ágil de desenvolvimento de software que fornece um arcabouço para construir e manter sistemas que satisfazem às restrições de prazo apertadas por meio do uso de prototipagem incremental em um ambiente controlado de projeto.  Semelhante em alguns pontos ao processo RAD, sugere uma filosofia que é emprestada de uma versão modificada do princípio de Pareto, onde 80% de uma aplicação pode ser entregue em 20% do tempo que levaria para entregar a aplicação completa.

Como o XP e o DAS, o DSDM sugere um processo iterativo de software.   No entanto, a aplicação da abordagem DSDM a cada iteração segue a regra dos 80%, isto é, apenas um certo trabalho é necessário para que cada incremento facilite o avanço para o incremento seguinte. Os detalhes restantes podem ser completados depois, quando mais requisitos do negócio forem conhecidos ou quando modificações forem solicitadas e acomodadas.

O DSDM Consortium é um grupo mundial de empresas que assumiram, coletivamente, o papel de guardiões do método. O consórcio definiu um modelo ágil de processo, chamado de ciclo de vida DSDM:

  • estudo de viabilidade: estabelece os requisitos básicos e restrições do negócio associados à aplicação em construção e depois avalia se a aplicação é uma candidata viável ao processo DSDM;
  • estudo do negócio: estabelece os requisitos funcionais e de informação que permitirão à aplicação fornecer valor de negócio, também define a arquitetura básica da aplicação e identifica os requisitos de manutenibilidade para a aplicação;
  • iteração do modelo funcional: produz um conjunto de protótipos incrementais que demonstram a funcionalidade para o cliente. O intuito durante esse ciclo iterativo é obter requisitos adicionais pela provocação de feedback dos usuários à medida que eles exercitam o protótipo;
  • iteração de projeto e construção: revisita os protótipos construídos durante a iteração do modelo funcional para garantir que cada um tenha passado por engenharia, de modo que seja capaz de fornecer valor de negócio operacional para os usuários finais. Em alguns casos, a iteração do modelo funcional e a iteração de projeto e construção ocorrem simultaneamente;
  • implementação: coloca o último incremento de softwareno ambiente operacional. Deve-se observar que:
    • o incremento pode não estar 100% completo;
    • modificações podem ser solicitadas à medida que o incremento é colocado em ação.

O DSDM pode ser combinado com XP para fornecer uma abordagem combinada que defina um modelo de processo sólido (ciclo de vida DSDM) com práticas instrumentais (XP) necessárias a construção de incrementos de software.

Referência Bibliográfica

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.

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