Modelo Espiral

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Juliana Jenny Kolb

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Modelo Espiral

O Modelo Espiral, originalmente proposto por Boehm (1988), é um modelo evolucionário de processo de software que combina a natureza iterativa da prototipagem com os aspectos controlados e sistemáticos do Modelo em Cascata.

Usando o Modelo Espiral, o software é desenvolvido em uma série de versões evolucionárias. Durante as primeiras iterações, as versões podem ser um modelo de papel ou protótipo. Durante as últimas iterações, são produzidas versões cada vez mais completas do sistema submetido à engenharia.

A figura 1 ilustra as iterações do Modelo Espiral. Exemplificando o modelo, o primeiro círculo (interno) pode resultar no desenvolvimento da especificação do produto, passagens subsequentes em torno da espiral podem representar o desenvolvimento de um protótipo e progressivamente, versões mais sofisticadas.


espiral
Figura 1: Modelo Espiral.
Fonte: AUDY, PRIKLADNICKI (2007).

 

O Modelo Espiral, segundo Pressman, apresenta as seguintes etapas:

  • planejamento: determinação de objetivos, alternativas e restrições;
  • análise de riscos: análise de alternativas e identificação/resolução dos riscos;
  • engenharia: desenvolvimento do produto;
  • avaliação do cliente: avaliação dos resultados da engenharia.

Apesar do Modelo Espiral ser considerado o mais realista entre os paradigmas de software, algumas dificuldades podem ser encontradas, sendo:

•    pode ser difícil convencer os clientes que esta abordagem é adequada (principalmente em questões contratuais);
•    se um risco importante não for descoberto ou não for gerenciado, fatalmente ocorrerão problemas.

Existe uma outra abordagem acerca do Modelo Espiral que traz a seguinte classificação:

modelo espiral 2

Referência Bibliográfica

AUDY, Jorge;  PRIKLADNICKI, Rafael. Desenvolvimento distribuído de Software. Campus: São Paulo, 2007.

PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.

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