Níveis de Maturidade x Atributos x Processos

Juliana Jenny Kolb

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Níveis de Maturidade x Atributos x Processos

A Tabela 1 apresenta os níveis de maturidade do MR-MPS-SW, os processos e os atributos de processo correspondentes a cada nível.

Tabela 1: Níveis de maturidade, atributos e processos.

Nível G – Parcialmente Gerenciado

Atributos de Processo: AP 1.1 e AP 2.1

Processos Resultados Esperados
Gerência de Requisitos – GRE GRE 1. O entendimento dos requisitos é obtido junto aos fornecedores de requisitos;
GRE 2. Os requisitos são avaliados com base em critérios objetivos e um comprometimento da equipe técnica;
GRE 3. A rastreabilidade bidirecional entre os requisitos e os produtos de trabalho é estabelecida e mantida;
GRE 4. Revisões em planos e produtos de trabalho do projeto são realizadas visando identificar e corrigir inconsistências em relação aos requisitos;
GRE 5. Mudanças nos requisitos são gerenciadas ao longo do projeto.
Gerência de Projetos – GPR GPR 1. O escopo do trabalho para o projeto é definido;
GPR 2. As tarefas e os produtos de trabalho do projeto são dimensionados utilizando métodos apropriados;
GPR 3. O modelo e as fases do ciclo de vida do projeto são definidos;
GPR 4. (Até o nível F) O esforço e o custo para a execução das tarefas e dos produtos de trabalho são estimados com base em dados históricos ou referências técnicas;
GPR 5. O orçamento e o cronograma do projeto, incluindo a definição de marcos e pontos de controle, são estabelecidos e mantidos;
GPR 6. Os riscos do projeto são identificados e o seu impacto, probabilidade de ocorrência e prioridade de tratamento são determinados e documentados;
GPR 7. Os recursos humanos para o projeto são planejados considerando o perfil e o conhecimento necessários para executá-lo;
GPR 8. (Até o nível F) Os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar o projeto são planejados;
GPR 9. Os dados relevantes do projeto são identificados e planejados quanto à forma de coleta, armazenamento e distribuição. Um mecanismo é estabelecido para acessá-los, incluindo, se pertinente, questões de privacidade e segurança;
GPR 10. Um plano geral para a execução do projeto é estabelecido com a integração de planos específicos;
GPR 11. A viabilidade de atingir as metas do projeto é explicitamente avaliada considerando restrições e recursos disponíveis. Se necessário, ajustes são realizados;
GPR 12. O Plano do Projeto é revisado com todos os interessados e o compromisso com ele é obtido e mantido;
GPR 13. O escopo, as tarefas, as estimativas, o orçamento e o cronograma doprojeto são monitorados em relação ao planejado;
GPR 14. Os recursos materiais e humanos bem como os dados relevantes do projeto são monitorados em relação ao planejado;
GPR 15. Os riscos são monitorados em relação ao planejado;
GPR 16. O envolvimento das partes interessadas no projeto é planejado, monitorado e mantido;
GPR 17. Revisões são realizadas em marcos do projeto e conforme estabelecido no planejamento;
GPR 18. Registros de problemas identificados e o resultado da análise de questões pertinentes, incluindo dependências críticas, são estabelecidos e tratados com as partes interessadas;
GPR 19. Ações para corrigir desvios em relação ao planejado e para prevenir a repetição dos problemas identificados são estabelecidas, implementadas e acompanhadas até a sua conclusão;

Nível F – Gerenciado

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1 e AP 2.2

Processos Resultados Esperados
Medição – MED MED 1. Objetivos de medição são estabelecidos e mantidos a partir dos objetivos de negócio da organização e das necessidades de informação de processos técnicos e gerenciais;
MED 2. Um conjunto adequado de medidas, orientado pelos objetivos de medição, é identificado e definido, priorizado, documentado, revisado e, quando pertinente, atualizado;
MED 3. Os procedimentos para a coleta e o armazenamento de medidas são especificados;
MED 4. Os procedimentos para a análise das medidas são especificados;
MED 5. Os dados requeridos são coletados e analisados;
MED 6. Os dados e os resultados das análises são armazenados;
MED 7. Os dados e os resultados das análises são comunicados aos interessados e são utilizados para apoiar decisões.
Garantia da Qualidade – GQA GQA 1. A aderência dos produtos de trabalho aos padrões, procedimentos e requisitos aplicáveis é avaliada objetivamente, antes dos produtos serem entregues e em marcos predefinidos ao longo do ciclo de vida do projeto;
GQA 2. A aderência dos processos executados às descrições de processo, padrões e procedimentos é avaliada objetivamente;
GQA 3. Os problemas e as não-conformidades são identificados, registrados e comunicados;
GQA 4. Ações corretivas para as não-conformidades são estabelecidas e acompanhadas até as suas efetivas conclusões. Quando necessário, o escalamento das ações corretivas para níveis superiores é realizado, de forma a garantir sua solução;
Gerência de Portfólio de Projetos – GPP GPP 1. As oportunidades de negócio, as necessidades e os investimentos são identificados, qualificados, priorizados e selecionados em relação aos objetivos estratégicos da organização por meio de critérios objetivos;
GPP 2. Os recursos e orçamentos para cada projeto são identificados e alocados;
GPP 3. A responsabilidade e autoridade pelo gerenciamento dos projetos são estabelecidas;
GPP 4. O portfólio é monitorado em relação aos critérios que foram utilizados para a priorização;
GPP 5. Ações para corrigir desvios no portfólio e para prevenir a repetição dos problemas identificados são estabelecidas, implementadas acompanhadas até a sua conclusão;
GPP 6. Os conflitos sobre recursos entre projetos são tratados e resolvidos, de acordo com os critérios utilizados para a priorização;
GPP 7. Projetos que atendem aos acordos e requisitos que levaram à sua aprovação são mantidos, e os que não atendem são redirecionados ou cancelados;
GPP 8. A situação do portfólio de projetos é comunicada para as partes interessadas, com periodicidade definida ou quando o portfólio for alterado.
Gerência de Configuração – GCO GCO 1. Um Sistema de Gerência de Configuração é estabelecido e mantido;
GCO 2. Os itens de configuração são identificados com base em critérios estabelecidos;
GCO 3. Os itens de configuração sujeitos a um controle formal são colocados sob baseline;
GCO 4. A situação dos itens de configuração e das baselines é registrada ao longo do tempo e disponibilizada;
GCO 5. Modificações em itens de configuração são controladas;
GCO 6. O armazenamento, o manuseio e a liberação de itens de configuração e baselines são controlados;
GCO 7. Auditorias de configuração são realizadas objetivamente para assegurar que as baselines e os itens de configuração estejam íntegros, completos e consistentes.
Aquisição – AQU AQU 1. As necessidades de aquisição, as metas, os critérios de aceitação do produto, os tipos e a estratégia de aquisição são definidos;
AQU 2. Os critérios de seleção do fornecedor são estabelecidos e usados para avaliar os potenciais fornecedores;
AQU 3. O fornecedor é selecionado com base na avaliação das propostas e dos critérios estabelecidos;
AQU 4. Um acordo que expresse claramente as expectativas, responsabilidades e obrigações de ambas as partes (cliente e fornecedor) é estabelecido e negociado entre elas;
AQU 5. Um produto que satisfaça a necessidade expressa pelo cliente é adquirido baseado na análise dos potenciais candidatos;
AQU 6. A aquisição é monitorada de forma que as condições especificadas sejam atendidas, tais como custo, cronograma e qualidade, gerando ações corretivas quando necessário;
AQU 7. O produto é entregue e avaliado em relação ao acordado e os resultados são documentados;
AQU 8. O produto adquirido é incorporado ao projeto, caso pertinente.

Nível E – Parcialmente Definido

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1AP 2.2AP 3.1 e AP 3.2

Processos Resultados Esperados
Gerência de Projetos – GPR (evolução) GPR 4. (A partir do nível E) O planejamento e as estimativas das tarefas do projeto são feitos baseados no repositório de estimativas e no conjunto de ativos de processo organizacional;
GPR 8. (A partir do nível E) Os recursos e o ambiente de trabalho necessários para executar os projetos são planejados a partir dos ambientes padrão de trabalho da organização;
GPR 20. (A partir do nível E) Equipes envolvidas no projeto são estabelecidas e mantidas a partir das regras e diretrizes para estruturação, formação e atuação;
GPR 21. (A partir do nível E) Experiências relacionadas aos processos contribuem para os ativos de processo organizacional;
GPR 22. (A partir do nível E) Um processo definido para o projeto é estabelecido de acordo com a estratégia para adaptação do processo da organização;
Gerência de Reutilização – GRU GRU 1. Uma estratégia de gerenciamento de ativos é documentada, contemplando a definição de ativo reutilizável, além dos critérios para aceitação, certificação, classificação, descontinuidade e avaliação de ativos reutilizáveis;
GRU 2. Um mecanismo de armazenamento e recuperação de ativos reutilizáveis é implantado;
GRU 3. Os dados de utilização dos ativos reutilizáveis são registrados;
GRU 4. Os ativos reutilizáveis são periodicamente mantidos, segundo os critérios definidos, e suas modificações são controladas ao longo do seu ciclo de vida;
GRU 5. Os usuários de ativos reutilizáveis são notificados sobre problemas detectados, modificações realizadas, novas versões disponibilizadas e descontinuidade de ativos.
Gerência de Recursos Humanos – GRH GRH 1. As necessidades estratégicas da organização e dos projetos são revistas para identificar recursos, conhecimentos e habilidades requeridos e, de acordo com a necessidade, planejar como desenvolvê-los ou contratá-los;
GRH 2. Indivíduos com as habilidades e competências requeridas são identificados e recrutados;
GRH 3. As necessidades de treinamento que são responsabilidade da organização são identificadas;
GRH 4. Uma estratégia de treinamento é definida, com o objetivo de atender às necessidades de treinamento dos projetos e da organização;
GRH 5. Um plano tático de treinamento é definido, com o objetivo de implementar a estratégia de treinamento;
GRH 6. Os treinamentos identificados como sendo responsabilidade da organização são conduzidos e registrados;
GRH 7. A efetividade do treinamento é avaliada;
GRH 8. Critérios objetivos para avaliação do desempenho de grupos e indivíduos são definidos e monitorados para prover informações sobre este desempenho e melhorá-lo;
GRH 9. Uma estratégia apropriada de gerência de conhecimento é planejada, estabelecida e mantida para compartilhar informações na organização;
GRH 10. Uma rede de especialistas na organização é estabelecida e um mecanismo de apoio à troca de informações entre os especialistas e os projetos é implementado;
GRH 11. O conhecimento é disponibilizado e compartilhado na organização.
Definição do Processo Organizacional – DFP DFP 1. Um conjunto definido de processos padrão é estabelecido e mantido, juntamente com a indicação da aplicabilidade de cada processo;
 DFP 2. Uma biblioteca de ativos de processo organizacional é estabelecida e mantida;
DFP 3. Tarefas, atividades, papéis e produtos de trabalho associados aos processos padrão são identificados e detalhados, juntamente com o desempenho esperado do processo;
DFP 4. As descrições dos modelos de ciclo de vida a serem utilizados nos projetos da organização são estabelecidas e mantidas;
DFP 5. Uma estratégia para adaptação do processo padrão é desenvolvida considerando as necessidades dos projetos;
DFP 6. O repositório de medidas da organização é estabelecido e mantido;
DFP 7. Os ambientes padrão de trabalho da organização são estabelecidos e mantidos;
DFP 8. Regras e diretrizes para a estruturação, formação e atuação de equipes são estabelecidas e mantidas.
Avaliação e Melhoria do Processo Organizacional – AMP AMP 1. A descrição das necessidades e os objetivos dos processos da organização são estabelecidos e mantidos;
AMP 2. As informações e os dados relacionados ao uso dos processos padrão para projetos específicos existem e são mantidos;
AMP 3. Avaliações dos processos padrão da organização são realizadas para identificar seus pontos fortes, pontos fracos e oportunidades de melhoria;
AMP 4. Registros das avaliações realizadas são mantidos acessíveis;
AMP 5. Os objetivos de melhoria dos processos são identificados e priorizados;
AMP 6. Um plano de implementação de melhorias nos processos é definido e executado, e os efeitos desta implementação são monitorados e confirmados com base nos objetivos de melhoria;
AMP 7. Ativos de processo organizacional são implantados na organização;
AMP 8. Os processos padrão da organização são utilizados em projetos a serem iniciados e, se pertinente, em projetos em andamento;
AMP 9. A implementação dos processos padrão da organização e o uso dos ativos de processo organizacional nos projetos são monitorados;
AMP 10. Experiências relacionadas aos processos são incorporadas aos ativos de processo organizacional.

Nível D – Largamente Definido

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1AP 2.2AP 3.1 e AP 3.2

Processos Resultados Esperados
Verificação – VER VER 1. Produtos de trabalho a serem verificados são identificados;
VER 2. Uma estratégia de verificação é desenvolvida e implementada, estabelecendo cronograma, revisores envolvidos, métodos para verificação e qualquer material a ser utilizado na verificação;
VER 3. Critérios e procedimentos para verificação dos produtos de trabalho a serem verificados são identificados e um ambiente para verificação é estabelecido;
VER 4. Atividades de verificação, incluindo testes e revisões por pares, são executadas;
VER 5. Defeitos são identificados e registrados;
VER 6. Resultados de atividades de verificação são analisados e disponibilizados para as partes interessadas.
Validação – VAL VAL 1. Produtos de trabalho a serem validados são identificados;
VAL 2. Uma estratégia de validação é desenvolvida e implementada, estabelecendo cronograma, participantes envolvidos, métodos para validação e qualquer material a ser utilizado na validação;
VAL 3. Critérios e procedimentos para validação dos produtos de trabalho a serem validados são identificados e um ambiente para validação é estabelecido;
VAL 4. Atividades de validação são executadas para garantir que o produto esteja pronto para uso no ambiente operacional pretendido;
VAL 5. Problemas são identificados e registrados;
VAL 6. Resultados de atividades de validação são analisados e disponibilizados para as partes interessadas;
VAL 7. Evidências de que os produtos de software desenvolvidos estão prontos para o uso pretendido são fornecidas.
Projeto e Construção do Produto – PCP PCP 1. Alternativas de solução e critérios de seleção são desenvolvidos para atender aos requisitos definidos de produto e componentes de produto;
PCP 2. Soluções são selecionadas para o produto ou componentes do produto, com base em cenários definidos e em critérios identificados;
PCP 3. O produto e/ou componente do produto é projetado e documentado;
PCP 4. As interfaces entre os componentes do produto são projetadas com base em critérios predefinidos;
PCP 5. Uma análise dos componentes do produto é conduzida para decidir sobre sua construção, compra ou reutilização;
PCP 6. Os componentes do produto são implementados e verificados de acordo com o que foi projetado;
PCP 7. A documentação é identificada, desenvolvida e disponibilizada de acordo com os padrões estabelecidos;
PCP 8. A documentação é mantida de acordo com os critérios definidos.
Integração do Produto – ITP ITP 1. Uma estratégia de integração, consistente com o projeto (design) e com os requisitos do produto, é desenvolvida e mantida para os componentes do produto;
ITP 2. Um ambiente para integração dos componentes do produto é estabelecido e mantido;
ITP 3. A compatibilidade das interfaces internas e externas dos componentes do produto é assegurada;
ITP 4. As definições, o projeto (design) e as mudanças nas interfaces internas e externas são gerenciados para o produto e para os componentes do produto;
ITP 5. Cada componente do produto é verificado, utilizando-se critérios definidos, para confirmar que estes estão prontos para a integração;
ITP 6. Os componentes do produto são integrados, de acordo com a estratégia determinada e seguindo os procedimentos e critérios para integração;
ITP 7. Os componentes do produto integrados são avaliados e os resultados da integração são registrados;
ITP 8. Uma estratégia de teste de regressão é desenvolvida e aplicada para uma nova verificação do produto, caso ocorra uma mudança nos componentes do produto (incluindo requisitos, projeto (design) e códigos associados);
ITP 9. O produto e a documentação relacionada são preparados e entregues ao cliente.
Desenvolvimento de Requisitos – DRE DRE 1. As necessidades, expectativas e restrições do cliente, tanto do produto quanto de suas interfaces, são identificadas;
DRE 2. Um conjunto definido de requisitos do cliente é especificado e priorizado a partir das necessidades, expectativas e restrições identificadas;
DRE 3. Um conjunto de requisitos funcionais e não-funcionais, do produto e dos componentes do produto que descrevem a solução do problema a ser resolvido, é definido e mantido a partir dos requisitos do cliente;
DRE 4. Os requisitos funcionais e não-funcionais de cada componente do produto são refinados, elaborados e alocados;
DRE 5. Interfaces internas e externas do produto e de cada componente do produto são definidas;
DRE 6. Conceitos operacionais e cenários são desenvolvidos;
DRE 7. Os requisitos são analisados, usando critérios definidos, para balancear as necessidades dos interessados com as restrições existentes;
DRE 8. Os requisitos são validados.

Nível C – Definido

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1AP 2.2AP 3.1 e AP 3.2

Processos Resultados Esperados
Gerência de Riscos – GRI GRI 1. O escopo da gerência de riscos é determinado;
GRI 2. As origens e as categorias de riscos são determinadas e os parâmetros usados para analisar riscos, categorizá-los e controlar o esforço da gerência de riscos são definidos;
GRI 3. As estratégias apropriadas para a gerência de riscos são definidas e implementadas;
GRI 4. Os riscos do projeto são identificados e documentados, incluindo seu contexto, condições e possíveis consequências para o projeto e as partes interessadas;
GRI 5. Os riscos são priorizados, estimados e classificados de acordo com as categorias e os parâmetros definidos;
GRI 6. Planos para a mitigação de riscos são desenvolvidos;
GRI 7. Os riscos são analisados e a prioridade de aplicação dos recursos para o monitoramento desses riscos é determinada;
GRI 8. Os riscos são avaliados e monitorados para determinar mudanças em sua situação e no progresso das atividades para seu tratamento;
GRI 9. Ações apropriadas são executadas para corrigir ou evitar o impacto do risco, baseadas na sua prioridade, probabilidade, consequência ou outros parâmetros definidos.
Desenvolvimento para Reutilização – DRU DRU 1. Domínios de aplicação em que serão investigadas oportunidades de reutilização de ativos ou nos quais se pretende praticar reutilização são identificados, detectando os respectivos potenciais de reutilização;
DRU 2. A capacidade de reutilização sistemática da organização é avaliada e ações corretivas são tomadas, caso necessário;
DRU 3. Um programa de reutilização, envolvendo propósitos, escopo, metas e objetivos, é planejado com a finalidade de atender às necessidades de reutilização de domínios;
DRU 4. O programa de reutilização é implantado, monitorado e avaliado;
DRU 5. Propostas de reutilização são avaliadas de forma a garantir que o resultado da reutilização seja apropriado para a aplicação alvo;
DRU 6. Formas de representação para modelos de domínio e arquiteturas de domínio são selecionadas;
DRU 7. Um modelo de domínio é desenvolvido e seus limites e relações com outros domínios são estabelecidos e mantidos. Este modelo deve ser capaz de capturar características, capacidades, conceitos e funções comuns, variantes, opcionais e obrigatórios;
DRU 8. Uma arquitetura de domínio descrevendo uma família de aplicações para o domínio é desenvolvida e mantida por todo o seu ciclo de vida;
DRU 9. Ativos do domínio são especificados; adquiridos ou desenvolvidos, e mantidos por todo o seu ciclo de vida.
Gerência de Decisões – GDE GDE 1. Guias organizacionais para a gerência de decisões são estabelecidos e mantidos;
GDE 2. O problema ou questão a ser objeto de um processo formal de tomada de decisão é definido;
GDE 3. Critérios para avaliação das alternativas de solução são estabelecidos e mantidos em ordem de importância, de forma que os critérios mais importantes exerçam mais influência na avaliação;
GDE 4. Alternativas de solução aceitáveis para o problema ou questão são identificadas;
GDE 5. Os métodos de avaliação das alternativas de solução são  selecionados de acordo com sua viabilidade de aplicação;
GDE 6. Soluções alternativas são avaliadas usando os critérios e métodos estabelecidos;
GDE 7. Decisões são tomadas com base na avaliação das alternativas utilizando os critérios de avaliação estabelecidos.

Nível B – Gerenciado Quantitativamente

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1AP 2.2AP 3.1AP 3.2AP 4.1 e AP 4.2

Processos Resultados Esperados
Gerência de Projetos – GPR GPR 23. O processo definido para o projeto que o possibilita atender seus objetivos de qualidade e de desempenho é composto com base em técnicas estatísticas e outras técnicas quantitativas;
GPR 24. Subprocessos e atributos críticos para avaliar o desempenho e que estão relacionados ao alcance dos objetivos de qualidade e de desempenho do processo do projeto são selecionados;
GPR 25. (A partir do nível B) Medidas e técnicas analíticas são selecionadas para serem utilizadas na gerência quantitativa;
GPR 26. (A partir do nível B) O desempenho dos subprocessos escolhidos para gerência quantitativa é monitorado usando técnicas estatísticas e outras técnicas quantitativas;
GPR 27. O projeto é gerenciado usando técnicas estatísticas e outras técnicas quantitativas para determinar se seus objetivos de qualidade e de desempenho do processo serão atingidos;
GPR 28. Questões que afetam os objetivos de qualidade e de desempenho do processo do projeto são alvo de análise de causa raiz.

Nível A – Em Otimização

Atributos de Processo: AP 1.1AP 2.1AP 2.2AP 3.1AP 3.2AP 4.1AP 4.2 , AP 5.1 e AP 5.2

Fonte: Autora (2012).

Os atributos de processo AP 4.1, AP 4.2, AP 5.1 e AP 5.2 somente devem ser implementados para os processos críticos da organização/unidade organizacional, selecionados para análise de desempenho. Os demais atributos de processo devem ser implementados para todos os processos.

Referência Bibliográfica

HIRAMA, Kechi. Engenharia de Software, Qualidade e Produtividade com Tecnologia. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

SOFTEX. MPS.BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro. SOFTEX, 2012.

http://www.softex.br/mpsbr/. Acessado em 27/02/2014.

 

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