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O Modelo em Cascata
O Modelo em Cascata, também chamado de Ciclo de Vida Clássico, é um processo recomendado quando os requisitos de um problema são razoavelmente bem compreendidos, ou seja, quando o trabalho flui da comunicação até a implantação de um modo linear.
O Modelo em Cascata é o paradigma mais antigo da engenharia de software. No entanto, nas últimas décadas, surgiram várias críticas a este processo, entre elas:
• projetos reais raramente seguem o fluxo seqüencial que o modelo propõem;
• em geral, é difícil para o cliente estabelecer todos os requisitos explicitamente. O modelo seqüencial exige isso e tem dificuldade de acomodar a incerteza natural que existe no começo de vários projetos;
• o cliente precisa ter paciência. Uma versão executável do programa não vai ficar disponível até o projeto terminar.
Abordagem 1
O Modelo em Cascata, conforme ilustrado na figura 1, sugere uma abordagem sistemática e sequencial para o desenvolvimento de softwares.
Cada etapa tem associada ao seu término uma documentação que deve ser aprovada para que a etapa posterior possa ter início.
Figura 1: Modelo em Cascata.
Fonte: AUDY, PRIKLADNICKI (2007).
O Modelo em Cascata apresenta as seguintes etapas:
• análise:
- análise de engenharia de sistemas: quanto mais dados forem coletados em nível de sistema, menor a probabilidade de haver defeitos;
- análise de requisitos de software: levantamento das necessidades do cliente, em relação aos recursos e funcionalidades.
• projeto: concentra-se em quatro atributos: estrutura de dados, arquitetura de software, detalhes de procedimentos e caracterização de interface;
• codificação: tradução do projeto em linguagem de máquina;
• testes: procura de defeitos;
• implementação/manutenção: entrega, manutenção e feedback.
Abordagem 2
Pressman (2010) em uma iniciativa de padronizar os modelos de ciclo de vida, apresenta etapas distintas para o Modelo em Cascata, conforme ilustrado na figura 02.
Figura 2: Modelo em Cascata.
Fonte: PRESSMAN (2010).
O Modelo em Cascata apresenta as seguintes etapas:
• comunicação: iniciação do projeto e levantamento de requisitos;
• planejamento: estimativas, cronogramação e monitoramento;
• modelagem: análise e projeto;
• construção: codificação e testes;
• implantação: entrega, manutenção e feedback.
Referência Bibliográfica
AUDY, Jorge; PRIKLADNICKI, Rafael. Desenvolvimento distribuído de Software. Campus: São Paulo, 2007.
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.