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Coloque o Usuário no Controle
A maioria das limitações e restrições de interface impostas por um projetista é destinada a simplificar o modo de interação. Mas para quem? Em muitos casos o projetista pode introduzir restrições e limitações para simplificar a implementação da interface, porém, o resultado pode ser uma interface fácil de construir, mas frustrante para o usuário.
MANDEL (1997) define alguns princípios de projeto que permitem ao usuário manter o controle:
- defina os modos de interação de uma forma que não force o usuários a ações desnecessárias, o usuário deve entrar e sair do modo com pouco ou nenhum esforço;
- proporcione interação flexível, como diferentes usuários têm diferentes preferências de interação, a escolha deve ser oferecida (comando de teclado, movimento do mouse, caneta digitalizadora, entre outros);
- permita que a interação com o usuário possa ser interrompida e desfeita, sem perder o trabalho que já tinha sido feito;
- simplifique a interação à medida que os níveis de competência progridem e permita que a interação seja personalizada, os usuários frequentemente descobrem que realizam a mesma sequência de interações repetidamente. Vale a pena projetar um mecanismo “macro” que permita a um usuário avançado personalizar a interface para facilitar a interação;
- esconda detalhes técnicos internos do usuário esporádico, a interface com o usuário deve levá-lo ao mundo virtual, ele não percebe o sistema operacional, funções de gerenciamento de arquivos ou outra tecnologia de computação. A interface nunca deve exigir que o usuário interaja em um nível que seja “interno”;
- projete a interação direta com objetos que aparecem na tela, por exemplo, uma interface de aplicação que permite a um usuário “esticar” um objeto.
Referência Bibliográfica
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.