Juliana Jenny Kolb
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Fases do Processo Unificado
O Processo Unificado (PU) é algumas vezes chamado de Processo Unificado Racional (RUP – Rational Unified Process), por causa da Rational Corporation, uma contribuinte pioneira para o desenvolvimento e refinamento do processo e uma construtora de ambientes completos (ferramentas) que apóiam o processo.
A figura 1 apresenta as fases do PU, relacionadas com as atividades genéricas de desenvolvimento de software.
Figura 1: Fases do Processo Unificado.
Fonte: Fonte: PRESSMAN (2010).
Concepção
Abrange atividades de comunicação com o cliente e de planejamento. Em colaboração com o cliente e com os usuários finais, os requisitos de negócio para o software são identificados, um rascunho da arquitetura do sistema é proposto e um plano para a natureza iterativa e incremental do projeto que vai ser seguido é desenvolvido. Requisitos fundamentais de negócio são descritos por meio de casos de uso.
Nesta etapa, a arquitetura é apenas um rascunho. O planejamento identifica recursos, avalia os principais riscos, define um cronograma e estabelece uma base para as fases que devem ser aplicadas à medida que o incremento de software é desenvolvido.
Objetivos:
- Escopo do sistema;
- Requisitos do sistema;
- Custo geral do sistema;
- Risco em potencial.
Artefatos:
- Documento de visão;
- Lista de riscos;
- Plano de iteração;
- Glossário;
- Modelo de Caso de Uso;
- Protótipos.
Elaboração
Inclui a comunicação com o cliente e atividades de modelagem do processo genérico. A elaboração refina e expande os casos de uso preliminares e a representação arquitetural para o modelo de projeto, modelo de implementação e modelo de implantação.
Objetivos:
- Baseline da Arquitetura;
- Riscos em potencial;
- Componentes do sistema;
- Reusabiliade.
Artefatos:
- Protótipos;
- Modelo de design;
- Modelo de dados;
- Modelo de implantação.
Construção
Usando o modelo arquitetural como entrada, a fase de construção desenvolve ou adquire os componentes de software que vão tornar cada caso de uso operacional para os usuários finais. Os modelos de análise e projeto são completados de modo a refletir a versão final do incremento de software. Todas as características funcionais são implementadas no código-fonte.
Casos de uso são usados para derivar uma seqüência de testes de aceitação que serão executados antes do início da fase de transição.
Objetivos:
- Qualidade do sistema;
- Versões Alfa e Beta;
- Release do sistema.
Artefatos:
- Release do sistema;
- Casos de Teste;
- Material de suporte.
Transição
Abrange os últimos estágios da atividade genérica de construção e a primeira parte da atividade genérica de implantação. O software é fornecido para os usuários finais para teste beta e relatórios de feedback do usuário sobre efeitos e modificações necessárias. Além disso, a equipe de software cria as informações de apoio necessárias (manuais de usuário, guias de solução de problemas e procedimentos de instalação) que precisam ser entregues.
Objetivos:
- Teste Beta;
- Conversão BD;
- Treinamentos;
- Distribuição.
Artefatos:
- Release;
- Material de Suporte;
- Casos de Teste;
- Pacote de Distribuição.
Produção
Durante esta fase, o uso do software é monitorado, é fornecido suporte para o ambiente de operação (infraestrutura) e os relatórios de defeitos e solicitações de mudanças são submetidos e avaliados.
É provável que, ao mesmo tempo em que as fases de construção, transição e produção sejam conduzidas, o trabalho já tenha sido iniciado no incremento de software seguinte.
Referência Bibliográfica
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.