Juliana Jenny Kolb
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Figuras de Linguagem
Figuras de Linguagem são recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas.
Subdividem-se em:
- figuras de palavras;
- figuras de pensamento;
- figuras de construção.
Figuras de Palavras
- Catacrese: emprego de uma palavra no sentido figurado por não haver um termo próprio. Ex.: “A perna dos óculos”.
- Metáfora: estabelece uma relação de semelhança ao usar um termo com significado diferente do habitual. Ex.: “A menina é uma flor”.
- Comparação: parecida com a metáfora, a comparação é uma figura de linguagem usada para qualificar uma característica parecida entre dois ou mais elementos. No entanto, no caso da comparação, existe uma palavra de conexão (como, parecia, tal, qual, assim e etc). Ex: “O olhar dela é como a lua, brilha maravilhosamente”.
- Metonímia: substituição lógica de uma palavra por outra semelhante. Ex.: “Beber um copo de vinho”.
- Onomatopeia: imitação de um som. Ex.: “trrrimmmmm” (telefone).
- Perífrase: uso de uma palavra ou expressão para designar algo ou alguém. Ex.: “Cidade Luz” (Paris).
- Sinestesia: mistura de diferentes impressões sensoriais. Ex.: “O doce som da flauta”.
Figuras de Pensamento
- Antítese: palavras de sentidos opostos. Ex.: bom/mau.
- Paradoxo: referente a duas ideias contraditórias em uma só frase ou pensamento. Ex: “Ainda me lembro daquele silêncio ensurdecedor”.
- Eufemismo: intenção de suavizar um fato ou atitude. Ex.: “Foi para o céu”(morreu).
- Hipérbole: exagero intencional. Ex.: “Morto de sono”.
- Ironia: afirmação contrária daquilo que se pensa. Ex.: “É um santo!” (para alguém com mau comportamento).
- Prosopopeia ou Personificação: atribuição de predicativos próprios de seres animados a seres inanimados. Ex.: “O sol está tímido”.
Figuras de Construção
- Aliteração: repetição de um determinado som nos versos ou frases. Ex: “O rato roeu a roupa…”.
- Anacoluto: alteração da construção normal da frase. Ex.: “O homem, não sei o que pretendia”.
- Anáfora: repetição intencional de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido. Ex.: “Noite-montanha. Noite vazia. Noite indecisa. Confusa noite. Noite à procura, mesmo sem alvo”. (Carlos Drummond de Andrade).
- Elipse: omissão de um termo que pode ser identificado facilmente. Ex.: “No trânsito, carros e mais carros”. (há).
- Pleonasmo: repetição de um termo, redundância. Ex.: “Subir para cima”.
- Polissíndeto: repetição da conjunção entre os termos da oração. Ex.: “Nem o céu, nem o mar, nem o brilho das estrelas”.
- Zeugma: omissão de um termo já expresso anteriormente. Ex: “Ele gosta de Inglês; eu, (gosto) de Alemão”.
- Silepse: concordância com a ideia que se quer passar, um termo oculto, e não com o termo da frase. Ex: “a linda (ilha de) Fernando de Noronha”.