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Gestão de Configuração (SCM)
As mudanças/alterações em softwares são inevitáveis. Segundo BABICH (1986), a gestão de configuração ( SCM) é a arte de identificar, organizar e controlar modificações no software.
É importante destacar a diferença entre manutenção/suporte e gestão de configuração:
- manutenção/suporte: conjunto de atividades de engenharia de software que ocorrem após a entrega e operacionalização do software;
- gestão de configuração: conjunto de atividades de engenharia de software que começa com o início do projeto e termina quando o software é retirado de operação.
O SCM é responsável por:
- Identificar os componentes e a estrutura do projeto
Controlar as mudanças e os releases, cujo tópico abordaremos melhor posteriormente; - Validar as etapas para conclusão do projeto em todo ou em parte;
- Controlar a codificação e a compilação do software;
- Controlar a integração entre a equipe;
- Possibilitar cronogramas verídicos e custos controláveis.
Na condição de responsável pelo ciclo de vida do projeto, podemos entender então que o SCM é também diretamente responsável pelo produto final como um todo. Para alcançar esse nível de controle, o SCM precisa gerenciar igualmente todas as entidades relacionadas ao software. São elas:
- Especificações, tais como design do produto e requerimentos de software e sistema;
- Documentação do design e Documentação do usuário;
- Dicionário de Dados e várias outras referências;
Softwares usados no desenvolvimento; - Código fonte;
- Código executável;
- Bibliotecas (Libraries).
Referência Bibliográfica
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.