Juliana Jenny Kolb
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Inteligência Emocional
Goleman definiu inteligência emocional como:
- “…capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.” (Goleman, 1998)
Para ele, a inteligência emocional é a maior responsável pelo sucesso ou insucesso dos indivíduos. Como exemplo, recorda que a maioria das situações de trabalho é envolvida por relacionamentos entre as pessoas e, desse modo, pessoas com qualidades de relacionamento humano, como afabilidade, compreensão e gentileza têm mais chances de obter o sucesso.
Segundo ele, a inteligência emocional pode ser categorizada em cinco habilidades:
- Autoconhecimento emocional – reconhecer as próprias emoções e sentimentos quando ocorrem;
- Controlo emocional – lidar com os próprios sentimentos, adequando-os a cada situação vivida;
- Automotivação – dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal;
- Reconhecimento de emoções em outras pessoas – reconhecer emoções no outro e empatia de sentimentos; e
- Habilidade em relacionamentos interpessoais – interação com outros indivíduos utilizando competências sociais.
As três primeiras são habilidades intrapessoais e as duas últimas, interpessoais. Tanto quanto as primeiras são essenciais ao autoconhecimento, estas últimas são importantes em:
- Organização de grupos – habilidade essencial da liderança, que envolve iniciativa e coordenação de esforços de um grupo, bem como a habilidade de obter do grupo o reconhecimento da liderança e uma cooperação espontânea.
- Negociação de soluções – característica do mediador, prevenindo e resolvendo conflitos.
- Empatia – é a capacidade de, ao identificar e compreender os desejos e sentimentos dos indivíduos, reagir adequadamente de forma a canalizá-los ao interesse comum.
- Sensibilidade social – é a capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.