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ISO (International Organization for Standardization)
A ISO (International Organization for Standardization) nasceu de uma conferência em Londres, em outubro de 1946. O evento contou com a participação de 65 delegados de 25 países diferentes. A ISO foi composta a partir de organizações já existentes, como:
- ISA (International Federation of the National Standardizing Associations);
- UNSCC ( United Nations Standards Coordinating Committee).
Inicialmente a ISO produzia recomendações e não normas internacionais. Os documentos partiam de noras nacionais existentes. Após um início difícil, a ISO cresceu rapidamente, conforme a tabela 1 que apresenta a quantidade de documentos produzidos entre 1952 e 1965.
Ano | 1952 | 1957 | 1965 |
Publicações | 5 | 57 | 1.400 |
Em dezembro de 2004, a ISO chegou a 14.941 documentos internacionais de padronização, contando com quase 150 países participantes e cerca de 50 mil especialistas que contribuem no mundo inteiro para a criação e verificação dos documentos.
As mais diversas áreas são contempladas pelos padrões: agricultura e tecnologia de alimentos, construção, eletrônica, petróleo, sistemas de saúde, entre outros.
As normas internacionais oferecem uma base comum para julgar a qualidade de produtos e definir critérios em contratos e negociações. Os padrões permitem que consumidores encontrem compatibilidade entre tecnologias e produtos.
O caráter técnico das normas permite que sirvam como base para legislação. Os textos técnicos podem ser tomados como referência para que assuntos sejam tratados no escopo de lei.
Dois exemplos de utilização das normas e leis no Brasil são:
- Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, dispondo sobre obras públicas;
- definição de mobiliário para pessoas portadoras de necessidades especiais na Lei de Acessibilidade (decreto 5.296, de 2 de dezembro de 2004).
Referência Bibliográfica
KOSCIANSKI, André; SOARES, Michel dos Santos. Qualidade de Software, Aprenda as metodologias e técnicas mais modernas para o desenvolvimento de software. Editora Novatec. São Paulo, 2007.