O Modelo eSCM

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O Modelo eSCM

O alto crescimento da terceirização e as recorrentes falhas nos serviços de TI atentam para uma necessidade latente: tanto clientes quanto fornecedores de serviços precisam estar aptos a atender aos fatores críticos da terceirização de TI a fim de aumentar a probabilidade de sucesso deste tipo de relacionamento (HYDER et al, 2006).

Neste sentido, um consórcio liderado pelo Information Technology Services Qualification Center (ITsqc) da Carnegie Mellon University (CMU) e contando com a participação de empresas como: Accenture, EDS, IBM Global Services e Satyam Computer Services, desenvolveu o modelo eSourcing Capability Model (eSCM). Os esforços de construção do modelo foram divididos em duas frentes de trabalho, focadas nas visões do fornecedor – eSCM for Service Providers (eSCM-SP) – e cliente dos serviços de TI – eSCM for Clients (eSCM-CL).

eSCM significa modelo de capability para terceirização em serviços habilitados por TI, ou seja, Sourcing Capability Model for IT-enabled services. Segundo PeJota Dois & Associados a palavra capability procura combinar dois conceitos: competência e capacidade. Define a condição de um fornecedor que domina as competências necessárias para prover um determinado serviço, com a disponibilidade de recursos para atender às demandas de um contrato. Ou seja, para se ter capability o fornecedor precisa dominar o assunto e ter capacidade disponível para atender aos volumes demandados por certo contrato. Assim, um fornecedor pode ter capability para um contrato, e não para um outro, da mesma natureza, porém acima de sua capacidade no momento.

O modelo possui três propósitos:

  • Servir de guia aos provedores de serviço, auxiliando-os na melhoria da capacidade no decorrer do ciclo de vida do fornecimento do serviço;
  • Prover aos clientes critérios objetivos de avaliação da capacidade dos provedores de serviço;
  • Prover um padrão que pode ser usado pelos provedores de serviço como um diferencial em relação à concorrência.

Nos dois modelos do eSCM, seja para os provedores de serviço (SP) ou para as organizações-cliente (CL), as práticas definidas são distribuídas em três dimensões: o ciclo de vida do fornecimento, áreas de capacidade e níveis de capacidade.

A figura 01, ilustra a estrutura macro do modelo eSCM.

eSCM

Figura 01: Estrutura macro do eSCM.

Fonte: Autora (2013).

Referência Bbliográfica

SANTOS NETO, Nelson; PLIOPLIS, Sílvia. O ESTADO DA PRÁTICA DO MODELO eSCM.

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