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O Modelo RAD
O Rapid Application Development (RAD) é um modelo de processo de software incremental que enfatiza um ciclo de desenvolvimento curto. O Modelo RAD é uma adaptação, de alta velocidade, do modelo em cascata, no qual a agilidade é conseguida com o uso de uma abordagem de construção baseada em componentes.
Porém o processo RAD necessita que os requisitos sejam bem compreendidos e o objetivo do projeto seja restrito, para garantir o sucesso do projeto.
A figura 1 ilustra o Modelo RAD. As etapas do Modelo RAD apresentam as seguintes definições:
• comunicação: trabalha para entender os problemas do negócio e as características de informação que o software precisa acomodar;
• planejamento: o planejamento é essencial, porque várias equipes de software trabalham em paralelo em diferentes funções do sistema;
• modelagem: abrange três das principais fases: modelagem do negócio, modelagem dos dados e modelagem dos processo. Também estabelece representações de projeto que servem como base para a atividade de construção do RAD;
• construção: enfatiza o uso de componentes de software preexistentes e a aplicação da geração automática de código;
• implantação: estabelece a base para iterações subsequentes, se necessárias.
Figura 1: Modelo RAD.
Fonte: PRESSMAN (2010).
Entre as desvantagens do Modelo RAD, considera-se:
• para projetos grandes, mas passíveis de sofrer aumento, o RAD exige recursos humanos suficientes para criar um número adequado de equipes;
• se desenvolvedores e clientes não estiverem comprometidos com as atividades os projetos RAD falharão;
• se o sistema não puder ser adequadamente modularizado, a construção dos componentes será problemática;
• se for necessário ajustes nas interfaces dos componentes do sistema, a abordagem RAD pode não funcionar;
• o RAD pode não ser adequado quando os riscos técnicos são altos.
Referência Bibliográfica
PRESSMAN, Roger S. Engenharia de Software, Sexta Edição. Editora MCGrawHill: Porto Alegre, 2010.