Juliana Jenny Kolb
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Pontuação: Uso das Reticências
Usadas com o propósito da sugestão, dizem respeito à natureza emocional do escrito que intenta tocar a imaginação do leitor com a interrupção violenta ou suave em determinado pensamento. São empregadas para:
- Indicar a supressão de pensamento ou suspensão do sentido da frase. Exemplo:
És tu que tens um primo que na loja….
- Indicar:
a) hesitações naturais do falante, sugerindo ironia, alegria, distância, surpresa, dúvida, ameaça, sonho, melancolia, receio, censura;
b) as partes omitidas numa citação;
c) pausas propositadas para explorar o poder de sugestão de uma ideia, atribuindo-lhe maior ênfase.
Exemplos:
─ Saiba que fiz… fiz um drama.
“…surpreendidos deparamos com a mesa.
Não podia ser para nós…”. (C.L.)
“Desça daí, menino! Me prega cada susto…”. (F.S.)
“Olham para mim; naturalmente porque não sou feia…”.
“Paixão… Amor… Lutara contra aquelas palavras”. (J. A.)
- Quando forem reticências iniciais para indicar que se omitiu parte do texto, devem de preferência vir entre colchetes. Exemplo:
“As armas e os barões assinalados,[…] Cantando espalharei..”. (Camões)
- Salientar o silêncio em uma situação de diálogo, nas narrativas. Exemplos:
“─ O mundo parece chato mas eu sei que não é. ─ … ─ Sabe por que parece chato?”
“Pára, que não quero levantar a voz… Bem, assim…”.
- Mostrar que o assunto será breve. Exemplo:
“─ Não, defunto não, mas é que…”. (M.A.)
Referência
http://www.estacio.br/institutodapalavra/pontuacao_direito.pdf