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Métodos Estatísticos no Gerenciamento da Qualidade
Podemos considerar dois momentos em uma avaliação de qualidade:
· o primeiro é considerado como uma avaliação subjetiva, a qual depende dos critérios específicos e individuais do avaliador;
· o segundo é a avaliação objetiva, que demanda o estabelecimento geral de padrões de aceitação que deverão ser obedecidos.
Desta forma, o processo deve ser controlado na resolução de problemas e no estabelecimento de causas e efeitos, mas também na manutenção dos padrões a serem seguidos. Para isso, devemos diagnosticar os problemas que se apresentam e até mesmo nos antecipar a eles.
Conforme Kume (1993), podemos realizar diagnósticos de quatro modos diferentes:
1. intuição: subjetiva e, portanto, depende de cada um. Sua principal característica reside no fato de não ser necessária sua aprovação ou conformação;
2. experiência: que é algo mais aceitável que a intuição, uma vez que se traduz pela soma e ocorrências vivenciadas por aquele que se diz experiente, podendo ser explicada e, na maioria das vezes, passível de ser reproduzida;
3. pesquisa experimental: realizada em ambiente totalmente controlado e permite que as ocorrências sejam avaliadas na prática. Baseia-se na realidade e em fatos apresentados;
4. análise estatística: baseada em dados, como a realização da análise pela identificação e pela obtenção de dados por meio de uma base amostral. Com o obtenção de dados anteriores, é possível projetar o futuro com a utilização de técnicas estatísticas.
Inicialmente, devemos diagnosticar as situações existentes e os problemas, para então resolvê-los.
Para a realização do diagnóstico, é necessário obter dados, o que deve ser realizado dentro dos propósitos e dos parâmetros de qualidade estabelecidos. Entre as ferramentas de obtenção e dados, citam-se:
- Estratificação;
- Folhas de Verificação (+);
- Histogramas (+);
Referência Bibliográfica
SELEME, Robson; STADLER, Humberto. Controle da Qualidade: as ferramentas essenciais. Editora IBPEX: Curitiba, 2008.