Teste 1: Língua Portuguesa – Questões Gerais

Juliana Jenny Kolb

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Teste 1: Língua Portuguesa – Questões Gerais

Questões extraídas de concursos públicos e/ou provas de certificação. Cada teste apresenta no máximo 30 questões.

Results

#1. (CESPE – TRE-PE/2017)
cg3
No texto CG3A1AAA, a locução “uma vez que” (l.28) introduz no período em que ocorre uma ideia de

#2. (IADES – Fundação Hemocentro de Brasília – DF/2017) Considerando como referência as classes de palavras e as relações sintáticas que constituem o período “‘É preciso um esforço educacional em escolas e por meio de campanhas públicas para garantir que as pessoas entendam a necessidade e se disponham a doar sangue regularmente.’” (linhas de 23 a 26), assinale a alternativa correta.

#3. (FUNCAB – SESACRE/2014) A alternativa que apresenta palavra acentuada pela mesma regra adotada no termo PSIQUIÁTRICA é: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.

A palavra “PSIQUIÁTRICA” é uma proparoxítona (sempre acentuada), a única proparoxítona entre as opções é a palavra “clínica”. </br>  </br>

Para ler mais sobre o assunto, acesse: Acentuação Gráfica ( )

#4. (IESES – TRE-MA/2015) Das alternativas a seguir, assinale a que apresente todas as palavras acentuadas (ou não) corretamente: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.

CORRETO: </br>

As palavras “estreia”, “heroicos”, “plateia” e “europeia” estão corretas, pois são PAROXÍTONAS terminadas em “éi” e “ói” e NÃO são mais acentuadas. </br>

As palavras “números”, “árvores”, “metálicos” e “protótipos” estão corretas, pois toda proparoxítona é acentuada. </br>

As palavras “moléstia”, “mídia” e “intempéries” estão corretas, pois são PAROXÍTONAS terminadas em Ditongo (ia, io, ie, ua, etc). </br>

A palavra “polos” está correta,  não necessita de acento uma vez que, segundo as regras de acentuação do português, as palavras paroxítonas geralmente não são acentuadas graficamente, com exceção das paroxítonas terminadas em: -r, -x, -n, -l, -ps, -om, -ons, -um, -uns, -ã, -ãs, -ão, -ãos e ditongos orais. </br>

A palavra “troféu” está correta, pois é uma OXÍTONA terminada em “éu” (“éi”, “éu”, “ói”). </br>  </br>

ERRADO: </br>

A palavra “raizes” está errada, o correto seria “raízes”. </br>

A palavra “ítens” está errada, não necessita de acento uma vez que, segundo as regras de acentuação do português, as palavras paroxítonas geralmente não são acentuadas graficamente, com exceção das paroxítonas terminadas em: -r, -x, -n, -l, -ps, -om, -ons, -um, -uns, -ã, -ãs, -ão, -ãos e ditongos orais. </br>

A palavra “paranóico” está errada, pois é uma PAROXÍTONAS terminadas em “éi” e “ói” e NÃO são mais acentuadas.   </br>  </br>

Para ler mais sobre o assunto, acesse: Acentuação Gráfica ( )

#5. (FCC – INFRAERO/2011) Primeiras estórias é, certamente, o melhor livro para começar a entender Guimarães Rosa. Com uma variedade de temas e situações onde se encontram exemplares de vários tipos de conto − do fantástico ao anedótico, passando pelo psicológico, o autobiográfico e o satírico − Guimarães Rosa mantém seu estilo próprio com uma estrutura mais assimilável pelo leitor, em consequência do próprio gênero conto. O tratamento que é dado aos temas também é diversificado: ora patético, ora jocoso, ora sarcástico, lírico, erudito e popular.
A maioria dos contos desenrola-se numa região não especificada, mas reconhecível como a das obras anteriores, embora seu cenário seja apenas esboçado. E isso porque, como há um estilo Guimarães Rosa, há também um mundo, um universo Guimarães Rosa perfeitamente identificável, no sentido de que sua obra criou um âmbito próprio, um espaço geográfico e temporal que não se demarca por latitudes e longitudes, nem pelo calendário. É o espaço que circunscreve seus míticos personagens, e tão amplo como aquele outro, o mundo real, de cujos habitantes esses personagens são outras tantas facetas.
A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada de modo INCORRETO em:

#6. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Assinale a alternativa correta sobre o texto “Estiagem”, abaixo:
pt1

#7. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) A diferença do salário de admissão de homens e mulheres diminuiu pelo segundo ano consecutivo. Em 2015, ela ficou em 12,10%, apontam dados do Ministério do Trabalho referentes ao mercado formal de empregos.
A aproximação se deu porque a remuneração dos homens se deteriorou mais. O salário inicial masculino caiu 2,3%, e o feminino, 0,34%.
Em janeiro, os homens ingressaram no mercado com um salário R$ 100 mais baixo do que o valor de entrada dos demitidos – ou seja, o rebaixamento continuou.
Entre as mulheres, a tendência foi a mesma, mas a piora foi de R$ 70.
“As atividades mais atingidas pela crise são indústria e construção civil, tradicionalmente masculinas”, diz Lucia Garcia, coordenadora de pesquisas do Dieese (centro de estudos dos sindicatos).
(Fonte: Folha de São Paulo, Caderno Cotidiano, 08/03/2016)
De acordo com o texto:

#8. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Assinale a alternativa que contém a pontuação correta:

#9. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Entra em casa. É tarde e seu marido está lendo na cama. Diz-lhe que Rosinha esteve doente. Não recebeu seu recado avisando que só voltaria de noite? Não, diz ele.
Os tipos de discurso aparecem no texto na seguinte ordem:

#10. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Assinale a alternativa que contém elementos de coesão apropriados:

#11. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Assinale a alternativa em que há apenas parônimos:

#12. (UNICENTRO – UNICENTRO/2016) Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
FONTE: ANDRADE, Carlos Drummond de. Nova reunião. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1985.
Todos os conectivos “que” do texto “Quadrilha” são: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.

Correto:  </br>

Pronomes Relativos (QUE, O QUAL, ONDE, CUJO…)       </br>  </br>

Errado:     </br>

Pronomes Indefinidos (TUDO, NADA, NINGUÉM , QUALQUER…)    </br>  </br>

Pronomes Demonstrativos (ISSO, ISTO, AQUILO, ESTE, ESSE…)     </br>  </br>

Pronomes Adjetivos -> acompanham, determinam e modificam os substantivos, ou seja, atribuem particularidades e características ao substantivo, como se fossem adjetivos. Tal como os substantivos que determinam, variam em gênero (masculino e feminino), número (plural e singular) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª pessoa do discurso). Exemplo:   </br>

      • Minha prima chega hoje da Europa.   </br>
      • (O pronome adjetivo minha determina o substantivo comum prima.)      </br>  </br>

Para ler mais sobre o assunto, acesse: Pronomes ( )

 

#13. (FCC – INFRAERO/2011) Analise as frases abaixo do ponto de vista da redação.
I. A Gestão por Competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações, propõem-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes niveis da organização, as competências necessárias à consecussão de seus objetivos.
II. A proposta da Gestão por Competências é compreender quais são as competências organizacionais críticas para o sucesso empresarial, desdobrá-las em termos de competências profissionais e desenvolvê-as junto ao quadro de funcionários internos.
III. Na Gestão por Competências, direcionam-se as ações prioritariamente para o gerenciamento da lacuna de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando suprimi-la ou minimizá-la.
IV. Minimizar eventuais lacunas de competências significam orientar e estimular os profissionais a eliminar as discrepânsias entre o que eles são capazes de fazer e o que a organização espera que eles façam.
Estão redigidas de acordo com a norma culta APENAS as frases

#14. (CESPE – SERPRO/2013)
pt 1
A partir das ideias e dos argumentos suscitados pelo texto, julgue:
No primeiro período do texto, a substituição do predicado “é marcado” por caracteriza-se redundaria em prejuízo à correção gramatical e aos sentidos do texto.

#15. (CESPE – SERPRO/2013)
pt 1
A partir das ideias e dos argumentos suscitados pelo texto, julgue:
Estariam mantidos a correção gramatical e os sentidos do texto se, na oração “aumenta-se o grau de indefinições e incertezas” (R.6-7), a forma verbal estivesse flexionada no plural, desde que suprimida a partícula “-se”.

#16. (CESPE – SERPRO/2013) O documento abaixo constitui exemplo de um tipo de comunicação oficial que, salvo algumas adaptações, segue o padrão ofício. redação oficial Na correspondência oficial apresentada, o emprego da primeira pessoa do singular, por meio das formas verbais “Submeto” e “permitindo-me sugerir”, embora não represente uma postura de modéstia, possibilitou que o assunto fosse comunicado de modo claro e impessoal, o que se verifica pela ausência, no corpo do texto, de impressões individuais e parciais do remetente.

#17. (CESPE – SERPRO/2013)
pt 1
A partir das ideias e dos argumentos suscitados pelo texto, julgue:
A correção gramatical do texto seria preservada caso o verbo permitir, no segmento “o que exige o desenvolvimento de um novo quadro conceitual e analítico que permita captar” (R.9-10), fosse flexionado no pretérito imperfeito do mesmo modo verbal (subjuntivo): permitisse.

#18. (CESPE – SERPRO/2013) O documento abaixo constitui exemplo de um tipo de comunicação oficial que, salvo algumas adaptações, segue o padrão ofício. redação oficial A forma de tratamento empregada no vocativo “Senhora Presidenta da República” está adequada ao gênero de correspondência oficial expedida e à autoridade a que está dirigida. ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.

Usa-se Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:    </br>

    • a) do Poder Executivo: Presidente da República; Vice-Presidente da República; Ministros de Estado; Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Forças Armadas; Embaixadores; Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretários de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais.
    • b) do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores; Ministros do Tribunal de Contas da União; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.
    • c) do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juízes; Auditores da Justiça Militar.       </br> </br>

O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo:

      • Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
      • Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
      • Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo:   </br>

      • Senhor Senador,
      • Senhor Juiz,
      • Senhor Ministro,
      • Senhor Governador.   </br>

Para ler mais sobre o assunto, acesse: Manual de Redação da Presidência da República ( )

 

 

 

#19. (FCC – INFRAERO/2011) Primeiras estórias é, certamente, o melhor livro para começar a entender Guimarães Rosa. Com uma variedade de temas e situações onde se encontram exemplares de vários tipos de conto − do fantástico ao anedótico, passando pelo psicológico, o autobiográfico e o satírico − Guimarães Rosa mantém seu estilo próprio com uma estrutura mais assimilável pelo leitor, em consequência do próprio gênero conto. O tratamento que é dado aos temas também é diversificado: ora patético, ora jocoso, ora sarcástico, lírico, erudito e popular.
A maioria dos contos desenrola-se numa região não especificada, mas reconhecível como a das obras anteriores, embora seu cenário seja apenas esboçado. E isso porque, como há um estilo Guimarães Rosa, há também um mundo, um universo Guimarães Rosa perfeitamente identificável, no sentido de que sua obra criou um âmbito próprio, um espaço geográfico e temporal que não se demarca por latitudes e longitudes, nem pelo calendário. É o espaço que circunscreve seus míticos personagens, e tão amplo como aquele outro, o mundo real, de cujos habitantes esses personagens são outras tantas facetas.
O verbo empregado pelo autor do texto no singular e que poderia igualmente ter sido empregado no plural, mantidos o sentido e a correção da frase, está em:

#20. (FUNCAB – SESACRE/2014) Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
– De uns tempos para cá, eu só penso naquilo.
– Eu penso naquilo desde os meus, sei lá,
onze anos.
– Onze anos?
– É. E o tempo todo.
– Não. Eu, antigamente, pensava pouco
naquilo. Era uma coisa que não me preocupava.
Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo.
Via acontecer à nossa volta, não podia ignorar. Mas
não era, assim, uma preocupação constante. Como agora.
– Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em
outra coisa.
– Desde criança?!
– De dia e de noite.
– E como é que você conseguia viver
com isso, desde criança?
– Mas é uma coisa natural. Acho que todo
mundo é assim. Você é que é anormal, se só
começou a pensar naquilo nessa idade.
– Antes eu pensava, mas hoje é uma
obsessão. Fico imaginando como será. O que eu vou
sentir. Como será o depois.
– Você se preocupa demais. Precisa relaxar.A coisa tem que acontecer naturalmente. Se você fica ansioso é pior. Aí sim, aquilo se torna uma angústia, em vez de um prazer.
– Um prazer?Aquilo?
– Pra você não sei. Pra mim, é o maior prazer
que um homem pode ter. É quando o homem chega
ao paraíso.
– Bom, se você acredita nisso, então pode
pensar naquilo como um prazer. Pra mim é o fim.
– Você precisa de ajuda, rapaz.
– Ajuda religiosa? Perdi a fé há muito tempo.
Da última vez que falei com um padre a respeito, só o
que ele me disse foi que eu devia rezar. Rezar muito,
para poder enfrentar aquilo sem medo.
– Mas você foi procurar logo um padre?
Precisa de ajuda psiquiátrica. Talvez clínica, não sei.
Ter pavor daquilo não é saudável.
– E eu não sei? Eu queria ser como você.
Viver com a perspectiva daquilo naturalmente, até
alegremente. Ir para aquilo assoviando.
– Ah, vou. Assoviando e dando pulinho. Olhe,
já sei o que eu vou fazer. Vou apresentar você a uma
amiga minha. Ela vai tirar todo o seu medo.
– Sei. Uma dessas transcendentalistas.
– Não, é daqui mesmo. Codinome Neca.
Com ela é tiro e queda. Figurativamente falando, claro.
– Hein?
– O quê?
– Do que é que nós estamos falando?
– Do que é que você está falando?
– Daquilo. Da morte.
–Ah.
– E você?
– Esquece.
VERISSIMO, Luis Fernando. In: Novas Comédias da Vida Privada. PortoAlegre: L&PM, 1996. p. 43-44.
A partir do destaque feito no fragmento “Da última vez que falei com um padre A respeito, só o que ele me disse foi que eu devia rezar.” (§ 17), indique a alternativa em que é adotado o mesmo critério para justificar a falta do acento indicativo de crase.

#21. (FCC – TRT9/2015) A colocação pronominal está correta em:

Correto: </br>

“A autora parece incomodar-se com algumas postagens nas redes sociais.” </br>  </br>

Errado: </br>

“As pessoas têm dedicado-se a compartilhar fotos de várias situações.” </br>

-> Trata-se do único caso de colocação pronominal proibida em verbos compostos, pois é proibida a ênclise quando o verbo composto for formado, no caso, por verbo auxiliar particípio, qualquer outra forma estaria correta “têm-se feito”/ “se têm feito” e “têm se feito”. </br>  </br>

“Atualmente, as pessoas sempre lembram-se de sorrir ao serem fotografadas. ” </br>

-> A próclise (antes do verbo) é obrigatória diante de advérbios ( ). </br>  </br>

“Há vários recursos digitais que prestam-se a corrigir os defeitos das imagens.” </br>

-> “que” sempre atrai -> próclise. </br>  </br>

“Ela repara como tornam-se diferentes algumas pessoas nas redes sociais.” </br>

-> “como”, conjunção subordinada, atrai -> próclise. </br>  </br>

Para ler mais sobre o assunto, acesse: Pronomes ( )

#22. (FCC – INFRAERO/2011) Diferentemente de outros pintores impressionistas de sua época, que, no entanto respeitava imensamente, Degas dedicou-se …… estudar os efeitos que a luz artificial, em oposição …… natural, impunha …… cenas que retratava.
Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.

 

      • (dedicou-se …… estudar) não se usa crase diante de verbos.

 

 

      • (em oposição …… natural) – quem se opõe, se opõe a algo/alguém. Há crase.            

 

 

      • (impunha …… cenas) – se trocarmos a palava “cenas” por “estímulos”, há a necessidade do artigo masculino “aos“, desta forma, há crase.                

 

 

      • Para ler mais sobre o assunto, acesse: Crase ( )

 

 

#23. (FGV – DPE-MT/2015)
CHARGE
A charge é produzida com alusão

#24. (FGV – DPE-MT/2015)
CHARGE
A fala do primeiro personagem mostra o emprego de uma variação popular da língua portuguesa falada, o que é demonstrado

#25. (FCC – INFRAERO/2011) Primeiras estórias é, certamente, o melhor livro para começar a entender Guimarães Rosa. Com uma variedade de temas e situações onde se encontram exemplares de vários tipos de conto − do fantástico ao anedótico, passando pelo psicológico, o autobiográfico e o satírico − Guimarães Rosa mantém seu estilo próprio com uma estrutura mais assimilável pelo leitor, em consequência do próprio gênero conto. O tratamento que é dado aos temas também é diversificado: ora patético, ora jocoso, ora sarcástico, lírico, erudito e popular.
A maioria dos contos desenrola-se numa região não especificada, mas reconhecível como a das obras anteriores, embora seu cenário seja apenas esboçado. E isso porque, como há um estilo Guimarães Rosa, há também um mundo, um universo Guimarães Rosa perfeitamente identificável, no sentido de que sua obra criou um âmbito próprio, um espaço geográfico e temporal que não se demarca por latitudes e longitudes, nem pelo calendário. É o espaço que circunscreve seus míticos personagens, e tão amplo como aquele outro, o mundo real, de cujos habitantes esses personagens são outras tantas facetas.
De acordo com o texto, é correto afirmar:

#26. (FCC – INFRAERO/2011) Leia o texto abaixo e as afirmações I, II e III feitas em seguida.
Panorama é o nome dado, grosso modo, a qualquer vista abrangente de um espaço físico, ou seja, é uma ampla vista geral de uma paisagem, território, cidade ou de parte destes elementos, normalmente vistos de um ponto elevado ou relativamente distante.
A palavra foi originalmente cunhada na segunda metade do século XVIII pelo pintor irlandês Robert Barker para descrever suas pinturas “panorâmicas” de Edimburgo. O vocábulo é formado por dois termos do grego antigo – pan, que significa “total”, e órama, que significa “vista”.
I. A expressão grosso modo equivale a de modo genérico.
II. O segmento originalmente cunhada poderia ser substituído, preservando-se o sentido e a correção, por gravada de modo original.
III. Em normalmente vistos de um ponto elevado ou relativamente distante, a utilização do termo normalmente indica serem os pontos de observação mencionados os únicos que permitem caracterizar uma imagem como panorâmica.
Tendo como base o texto acima, está correto o que consta em

#27. (CESPE – SERPRO/2013) pt 1
A partir das ideias e dos argumentos suscitados pelo texto, julgue:
Da leitura do texto infere-se que o novo milênio engloba a era do conhecimento, em que a vantagem competitiva decorrente da produção e comercialização de bens e serviços ocorrerá por meio da geração do conhecimento, que permitirá a manutenção do potencial inovador das organizações.

#28. (FUNCAB – SESACRE/2014) Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
– De uns tempos para cá, eu só penso naquilo.
– Eu penso naquilo desde os meus, sei lá,
onze anos.
– Onze anos?
– É. E o tempo todo.
– Não. Eu, antigamente, pensava pouco
naquilo. Era uma coisa que não me preocupava.
Claro que a gente convivia com aquilo desde cedo.
Via acontecer à nossa volta, não podia ignorar. Mas
não era, assim, uma preocupação constante. Como agora.
– Pra mim sempre foi. Aliás, eu não penso em
outra coisa.
– Desde criança?!
– De dia e de noite.
– E como é que você conseguia viver
com isso, desde criança?
– Mas é uma coisa natural. Acho que todo
mundo é assim. Você é que é anormal, se só
começou a pensar naquilo nessa idade.
– Antes eu pensava, mas hoje é uma
obsessão. Fico imaginando como será. O que eu vou
sentir. Como será o depois.
– Você se preocupa demais. Precisa relaxar.A coisa tem que acontecer naturalmente. Se você fica ansioso é pior. Aí sim, aquilo se torna uma angústia, em vez de um prazer.
– Um prazer?Aquilo?
– Pra você não sei. Pra mim, é o maior prazer
que um homem pode ter. É quando o homem chega
ao paraíso.
– Bom, se você acredita nisso, então pode
pensar naquilo como um prazer. Pra mim é o fim.
– Você precisa de ajuda, rapaz.
– Ajuda religiosa? Perdi a fé há muito tempo.
Da última vez que falei com um padre a respeito, só o
que ele me disse foi que eu devia rezar. Rezar muito,
para poder enfrentar aquilo sem medo.
– Mas você foi procurar logo um padre?
Precisa de ajuda psiquiátrica. Talvez clínica, não sei.
Ter pavor daquilo não é saudável.
– E eu não sei? Eu queria ser como você.
Viver com a perspectiva daquilo naturalmente, até
alegremente. Ir para aquilo assoviando.
– Ah, vou. Assoviando e dando pulinho. Olhe,
já sei o que eu vou fazer. Vou apresentar você a uma
amiga minha. Ela vai tirar todo o seu medo.
– Sei. Uma dessas transcendentalistas.
– Não, é daqui mesmo. Codinome Neca.
Com ela é tiro e queda. Figurativamente falando, claro.
– Hein?
– O quê?
– Do que é que nós estamos falando?
– Do que é que você está falando?
– Daquilo. Da morte.
–Ah.
– E você?
– Esquece.
VERISSIMO, Luis Fernando. In: Novas Comédias da Vida Privada. PortoAlegre: L&PM, 1996. p. 43-44.
O principal traço de comicidade do texto se manifesta:

#29. (FGV – DPE-MT/2015) Os sete erros que devem ser evitados em tempos de seca
O primeiro desses “erros” era “usar água da chuva para beber, tomar banho e cozinhar”. Segundo o aviso, “A água da chuva armazenada em casa não pode ser usada para beber, tomar banho e cozinhar porque ela contém uma alta concentração de poluentes atmosféricos, que podem causar mal à saúde. Essa água só é indicada para consumo com tratamento químico, feito somente por especialistas, não bastando ferver ou filtrar. Por isso, é melhor usá-la apenas na limpeza da casa”.

#30. (FGV – DPE-MT/2015) Ao colocar a frase “sete erros que devem ser evitados em tempos de seca” na voz passiva, o autor do texto obtém um efeito discursivo, que é

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