Juliana Jenny Kolb
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Teste 2: Sinônimos e Antônimos
Questões extraídas de concursos públicos e/ou provas de certificação. Cada teste apresenta no máximo 30 questões.
#1. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) Juízo de valor Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo. Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância. Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir. (Péricles Augusto da Costa, inédito) Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:
#2. (FURB – Pref. Blumenau-SC/2009) “Há alguns anos, fiz uma viagem e peguei a locomotiva errada. Quando o trem partiu, já era tarde para pular fora. Errei feio, mas descobri um lugar mais bonito e desafiador. Valeu a pena. Cada erro é uma oportunidade de aprendizado. Uma pessoa segura e sintonizada com os acertos está muito mais disposta a se equivocar e pedir desculpas. Muita gente não se desafia a fazer sua história melhor porque tem medo de errar. Aqueles que chegaram ao topo erraram muito. Caíram e se levantaram, depois caíram de novo e… Fizeram investimentos errados, se corrigiram, escolheram caminhos nebulosos, passaram por desfiladeiros até encontrar a rota da felicidade e da prosperidade. Permita-se errar.” (DÖHLER, César. Com licença! Posso errar?, Jornal A Notícia, 19 fev. 2010.) Assinale a alternativa que contém, na sequência, os sinônimos adequados para as palavras destacadas no texto: