Teste 4: Interpretação de Textos

Juliana Jenny Kolb

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Teste 4: Interpretação de Textos

Questões extraídas de concursos públicos e/ou provas de certificação. Cada teste apresenta no máximo 30 questões.

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#1. (FCC –  TRF – 5ª REGIÃO/2017)  Juízo de valor 
       Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo. 
       Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância. 
       Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir. 
                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito)  
 Os juízos de valor são considerados naturalmente controversos pelo fato de que  

#2. (FCC –  TRF – 5ª REGIÃO/2017)  Juízo de valor 
       Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo. 
       Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância. 
       Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir. 
                                                                 (Péricles Augusto da Costa, inédito)  
O violento embate entre juízos de valor nas redes sociais poderia ser bastante amenizado no caso de se aceitar, conforme recomenda o historiador Hobsbawm, a disposição de 

#3. (FCC –  TRF – 5ª REGIÃO/2017)  [Em torno da memória] 
       Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi”, e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se. 
       O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista. 
Entende-se que a memória não é sonho, é trabalho quando se aceita o fato de que as lembranças nossas

#4. (TJ-PR – TJ-PR/2013) texto2013_chumbo Assinale a alternativa cuja afirmação é autorizada pela leitura do texto.

#5. (FGV – IBGE/2016) Texto – A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava: “Por favor, ajude-me. Sou cego”. Um publicitário da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: “Nada que não esteja de acordo com o conceito original, mas com outras palavras”. E, sorrindo, continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava escrito, mas seu novo cartaz dizia: “Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la”.
(Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre e Maria Bernadete M. Abaurre)
A nova forma do cartaz apela para:

#6. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, dados fornecidos pelo texto.

#7. (FURB – Pref. Blumenau-SC/2009) “Crianças adoram imitar a mãe e usar maquiagem, esmaltes e outros cosméticos. Mas os dermatologistas alertam: esse tipo de produto tem de ser feito especialmente para elas e contar com o aval da Anvisa. 
 Meninas que querem se embelezar antes da adolescência não precisam mais usar emprestados os produtos da mãe. As pequenas já contam com uma vasta linha de cosméticos infantis, com cores e efeitos desenvolvidos para elas. 
 […] Embora o uso ocasional de cosméticos a partir dessa idade de descobertas não seja prejudicial, o hábito pede uma atenção especial dos pais. O interesse pela produção do visual é saudável apenas como uma brincadeira, não como um hábito diário. Nesse caso, a maquiagem pode ser sinal de um comportamento exagerado, que leve à queima de etapas no desenvolvimento pessoal.” 
  (Maquiagem para brincar de faz-de-conta. Jornal Zero Hora, 22 fev. 2010.) 
 Sobre o texto, é correto afirmar que:

#8. (COPS-UEL  – PC-PR/2010)  Leia o texto a seguir: 
 E se foi o pinheiro a árvore providencial de nossos primeiros dias, é ainda aquela que pela sua utilidade possibilitou a colonização sistemática do solo, e assim, a figura será também para a população de todas as origens que aqui habita o símbolo integrador do passado ao presente e alvorada promissora de nossa atualidade a esse futuro que há de ser fatalmente grandioso, porque grandiosas também são as linhas da estrutura física e moral da nossa terra e da nossa gente. 
 O movimento paranista procurou criar uma identidade para o Paraná. Neste discurso de Romário Martins o pinheiro simbolizaria o Estado inclusive

#9. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Sobre os termos “cada um” e “respectivamente”, no 2º parágrafo, assinale a alternativa correta.

#10. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Sobre o termo “Além de” na frase “Além da educação, do varejo e da administração pública, o comércio atacadista e os serviços financeiros respondem por 4% cada, algo em torno de R$ 148 milhões.” (2º parágrafo), considere as afirmativas a seguir. 
 I. Serve para ressaltar que as principais informações fornecidas na frase são o destaque da educação, do varejo e da administração pública para a massa salarial da cidade. 
 II. Pode ser substituído por “Apesar de”, com alteração do sentido original, porém com coerência em relação ao sentido do texto. 
 III. Pode ser substituído por “Aquém de”, com alteração do sentido original, porém com coerência em relação ao sentido do texto. 
 IV. Tem correlação com a frase anterior, pois se destina a introduzir, na sequência, algumas das dez atividades principais para a massa salarial da cidade. 
 Assinale a alternativa correta.

#11. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Leia a frase a seguir. 
 A primeira atividade industrial do ranking, a fabricação de produtos alimentícios, ficou em 14º lugar, com 1,9%, algo próximo de R$ 71 milhões. 
 Com base nessa frase, considere as afirmativas a seguir. 
 I. Os resultados são corroborados por uma parte do depoimento de um dirigente sindical da cidade. 
 II. O texto confirma que, embora sejam omitidas informações quanto às atividades que ocupam o 11º e o 13º lugares no ranking, as atividades industriais estão fora dessas posições. 
 III. O texto deixa transparecer a preocupação com o resultado acanhado das atividades industriais na cidade. 
 IV. O texto reflete que a atividade industrial mais antiga da cidade é também a mais bem colocada no ranking. 
 Assinale a alternativa correta.

#12. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Observe o uso da expressão “não necessariamente nesta ordem” no penúltimo parágrafo. Sobre essa expressão, assinale a alternativa correta.

#13. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Quanto ao 4º parágrafo, assinale a alternativa correta.

#14. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
Assinale a alternativa que estabelece a correta correlação entre a reescrita da frase “Embora pouco representativa, foi uma das que mais cresceram nos últimos anos.” e sua explicação.

#15. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
  Leia, a seguir, a última frase do 5º parágrafo. 
 Portanto, segundo ele, é natural que o setor represente a maior parte da massa salarial. 
 Sobre o uso do conectivo “portanto” na frase, assinale a alternativa correta.

#16. (UEL/COPS – UEL/2015) 
  
  Sobre o contraste entre os dados de Londrina e os dados do Paraná,  considere as afirmativas a seguir. 
  I. Percebe-se que o comércio varejista ocupa a mesma posição no ranking tanto em Londrina quanto no Paraná, embora os índices sejam diferentes. 
  II. A administração pública tem um desempenho no ranking no Paraná que corresponde a mais do que o dobro do índice constatado em Londrina no mesmo setor. 
  III. Conclui-se que os valores pagos aos trabalhadores em educação em Londrina são superiores à soma dos salários destinados ao mesmo setor no Paraná. 
  IV. A posição de menor destaque da contribuição da educação na massa salarial do Paraná, em contraste com os dados de Londrina, explica-se pelo depoimento do economista do Dieese. 
  Assinale a alternativa correta.

#17. (FGV – IBGE/2017) 
 
 Considerando as duas perguntas formuladas pelo entrevistador, pode-se ver que o entrevistado:

#18. (FGV – IBGE/2017) 
 
“O racionamento foi resultado da política de privatização e desregulamentação que não incentivou suficientemente a construção de novas usinas”.  
 O início da resposta do entrevistado corresponde a uma pergunta que não foi formulada diretamente; essa pergunta, se formulada, seria:

#19. (IESES – IGP-SC/2017) 
 
 De acordo com as ideias presentes no texto, está correto apenas o que se afirma em qual das alternativas? Assinale-a. 

#20. (IESES – IGP-SC/2017) 
 
Sobre os sentidos de construção do texto, analise as proposições a seguir. Depois assinale a alternativa que contenha análise correta sobre as mesmas. 
  I. A palavra “simulacro”, destacada no texto, foi empregada para potencializar o sentido de disputa.
 II. A ideia expressa pelo título é retomada, no texto, por: “A expressão corrente trata de situações em que dois lados (ou mais) falam e ninguém se entende”. 
  III. A presença de todos os parênteses que ocorrem no texto indica que se quer assegurar o entendimento de seu conteúdo, por isso são introduzidas explicações, através do uso desse recurso. 
  IV. A palavra “empírico” modifica o sentido do termo “tratamento”, atribuindo-lhe a conotação de “baseado na experiência”, ou seja, “na prática”. 
  Assinale a alternativa que contenha a análise correta das proposições.

#21. (COPS/UEL – FOMENTO-PR/2013) 
   
A respeito da família de Cosme da Cunha, considere as afirmativas a seguir. 
 I. A rotina doméstica de Cosme exemplifica trechos iniciais do texto, como a terceira e a quinta frases. 
 II. Os hábitos dessa família ratificam a permanência de papéis tradicionais na vida doméstica das famílias brasileiras em geral. 
 III. O destaque atribuído à vida doméstica atribulada de Marta reforça a tese da sobrecarga das mulheres apontada pelo sociólogo. 
 IV. O investimento em tecnologia feito pela família reflete a adesão à resposta do mercado para a reconfiguração da vida doméstica. 
 Assinale a alternativa correta.

#22. (FEPESE – JUCESC/2017) Leia o texto.
Açaí é bom, mas engorda.
Sabe aquele grupo de antocianinas que auxiliaria o corpo a expulsar as gordurinhas a mais? Ele também está presente no açaí, uma das frutas tipicamente brasileiras, riquíssima no pigmento. Mas, calma lá, você provavelmente já ouviu falar que açaí engorda. E é preciso botar isso em preto no branco.
Ele é calórico porque possui um elevado teor de lipídios, justifica o pesquisador Evaldo Silva, da Universidade Federal do Pará. O que se deve ressaltar, no entanto, é que a fruta contém ácidos graxos insaturados, gorduras de perfil semelhante às do azeite de oliva. Ou seja, para o coração, consumido sem exagero, é um coquetel maravilhoso de gordura benéfica com antocianina. Numa tigela você também garante fibras e proteínas. Mas, se o ponteiro da balança já incomoda, o melhor é escolher outros ingredientes cheios do pigmento.
Analise as afirmativas feitas sobre o texto.
1. O título é formado por duas orações coordenadas que estabelecem entre si uma relação de oposição.
2. O trecho sublinhado no texto ressalta características positivas do açaí. Para conseguir isso, o autor vale-se da conjunção coordenada “no entanto” que traz sentido de conclusão do que foi dito na frase imediatamente anterior.
3. A conjunção “no entanto” está posta entre vírgulas porque está deslocada no período.
4. Pela leitura do texto, conclui-se que seu autor indica açaí para todas as pessoas.
5. Pela leitura do texto, pode-se concluir – mesmo sendo leigo no assunto – que antocianinas é um pigmento.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

#23. (FGV – IBGE/2017) 
 
“…embora o volume de chuvas tenha sido pequeno nos anos anteriores”. Esse segmento do texto 1 mostra o seguinte valor: 

#24. (FGV – IBGE/2017) 
 
“No futuro, o desafio será adotar uma política energética que estimule o fornecimento de energia, através de eletricidade ou de combustíveis, a um custo acessível para os consumidores e as empresas, protegendo inclusive o meio ambiente”. Deduz-se desse segmento opinativo do entrevistado que:

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