Economia do DF 

Juliana Jenny Kolb

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Economia do DF 

▪ A estrutura econômica do Distrito Federal está quase que, exclusivamente, assentada no setor
terciário, responsável por 93,5% do PIB local em 2010.

▪ Tal participação no PIB local decorre, sobretudo, do enorme peso do setor público (administração e serviços públicos), que representou nada menos que 54% do PIB neste ano; percentual quase quatro vezes superior à média nacional, da ordem de 15%.

▪ A exiguidade do território naturalmente concorre para a pequena dimensão da atividade
agropecuária

▪ Em relação à atividade industrial, a sua diminuta expressão no Distrito Federal tem raízes na própria concepção da cidade, visto ter sido planejada para desempenhar, quase que exclusivamente, funções de natureza político administrativas.

▪ Não surpreende, portanto, o pífio desenvolvimento industrial no Distrito Federal, pois durante muitos anos os investimentos neste campo foram inclusive desestimulados.

O DF é a 8 ª principal economia do país
.

Mercado de trabalho do Distrito Federal

▪ Com ampla predominância das atividades do setor terciário, que respondem por 90% dos postos de trabalho no Distrito Federal; igualmente com forte concentração destes na administração pública e nos serviços públicos.

▪ Observa-se sensível redução na participação da construção civil, que em 1980 ainda respondia por quase 10% dos postos de trabalho no DF e refluiu para 5% nos últimos anos.

  • 1% Agropecuária;
  • 9% Indústria;
  • 90% Serviços.

▪ A estrutura da economia e do mercado de trabalho é responsável por um dos mais graves problemas sociais do Distrito Federal: o seu elevado nível de desemprego, um dos maiores entre as regiões metropolitanas brasileiras.

▪ O segundo fator que concorre para a precária situação do mercado de trabalho é a manutenção
de um vigoroso fluxo migratório para a área metropolitana de Brasília.

Infraestrutura

Análise do centro-oeste

▪ Não obstante o expressivo desempenho da economia regional nos últimos anos, o Centro Oeste
ainda apresenta gargalos em sua infraestrutura que impedem uma melhor performance de sua economia.

▪ Tais gargalos encontram- se notadamente nas áreas de transportes e de energia.

▪ A insignificante malha ferroviária regional, a insuficiente e precária rede rodoviária e a
subutilizada rede hidroviária acarretam graves dificuldades para o escoamento da enorme e
crescente safra de grãos, tanto para os principais centros urbanos do país quanto para o mercado
externo.

▪ Elevada TAXA DE DESEMPREGO: O gigantismo do setor público contrasta com uma relativa
debilidade do setor empresarial.

▪ Isso explica porque as taxas de desemprego são estruturalmente altas (12,5%)

▪ Forte concentração de emprego no Plano Piloto: Do total de 1,27 milhão de pessoas ocupadas no DF, nada menos que 600 mil (48%) trabalham na região administrativa de Brasília (essencialmente, o plano piloto).

Elevada RECEITA TRIBUTÁRIA: O orçamento do Distrito Federal para 2016 é estimado em quase R$ 33 bilhões.

▪ Os elevados gastos com salários, contudo, limitam o direcionamento desse orçamento para
investimentos.

▪ ALTA DESIGUALDADE na distribuição ESPACIAL de renda: Também é forte a desigualdade entre as regiões que formam o DF.

▪ A diferença da renda domiciliar per capita da região administrativa mais rica, o Lago Sul, com a mais pobre, a Estrutural, é de 19 vezes.

▪ Em termos de acesso à educação superior, a diferença é ainda maior, de 60 vezes.

 

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