Realidade Étnica do DF

Juliana Jenny Kolb

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Realidade Étnica do DF 

▪ O principal item para compreender a realidade étnica do DF é a migração em grande escala, que trouxe pessoas das mais variadas regiões do país.

▪ Segundo dados do PNAD (2011), o DF é a unidade da federação com o maior número proporcional de migrantes, sendo 49,5% de sua população oriunda de outras regiões.

▪ Deve-se lembrar que a migração não ocorreu apenas nos primeiros anos de formação da capital, pois nos anos que se seguiram muitos continuaram a se dirigir para a região.

▪ Em relação à raça, a população do DF não difere das características dos brasileiros de forma geral, com leve predominância da cor parda/negra.

▪ 49,5% dos habitantes declararam ser pardos, e 41,6%, brancos.

▪ Os que se autodeclararam negros são 7,4%.

▪ Devido à forte migração Brasília é a unidade da Federação maior número de forasteiros.

▪ Foram cerca de 60 mil candangos (nome dado aos trabalhadores que vieram de toda parte, principalmente do Nordeste, de Goiás e de Minas, ao centro do país para construir a nova cidade).

▪ No primeiro Censo nacional que incluiu Brasília, em 1970, os nascidos na capital eram 22,2% da população.

▪ O índice foi aumentando gradativamente: 31,9% em 1980; 41,5% em 1991; e 46,8% em 2000.

▪ Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), em 2008, 48,9% da população era formada por nativos.

▪ Com mais de 50 anos, estima-se que Brasília tenha pelo menos metade da população nascida em solo brasiliense.

▪ Mesmo sendo a capital do país e sede de embaixadas, a participação dos estrangeiros na população do Distrito Federal é pequena, chegando a apenas 0,3%.

▪ Em temos de gênero, o DF está praticamente dividido, com leve predominância feminina: são 1.341.280 mulheres (52,2%) e 1.228.880 homens (47,8%).

▪ O aumento relativo da população masculina deu-se no quinquênio 1997- 2002, quando alcançou 20,6%, enquanto que a feminina registrou 18,3% de acréscimo no mesmo período.

▪ Desde a inauguração, a população do Distrito Federal é essencialmente urbana.

▪ No último Censo, ela se manteve constante: 96,6% das pessoas vivem nas cidades, enquanto 87.950 moram na zona rural.

▪ O índice é maior do que a média nacional (84% dos brasileiros vivem em áreas urbanas).

▪ Quanto à distribuição de faixa etária, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) revelam redução no número de nascimentos e acréscimo no percentual da população idosa.

▪ De acordo com dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Distrito Federal possui 2.570.160 habitantes, o que corresponde a 1,34% da população total do país.

▪ Esse contingente populacional é o terceiro maior do Centro-Oeste e o vigésimo do Brasil.

▪ O Distrito Federal é extremamente povoado, visto que sua densidade demográfica (população relativa) é de 444 habitantes por quilômetro quadrado.

▪ O crescimento demográfico também figura entre os maiores do país: 2,3% ao ano.

▪ O crescimento populacional ocorreu de forma muito rápida, pois de 1960 a 1970 o número de habitantes quase quadriplicou.

▪ Em 30 anos (1960 a 1990) a população atingiu a marca de 1,6 milhão de pessoas e, em 2010, chegou a 2,5 milhões.

▪ Brasília é o único município, no entanto, existem outras 30 regiões administrativas, chamadas de cidades-satélites.

▪ No aspecto socioeconômico, o Distrito Federal se destaca no cenário nacional em razão dos bons indicadores – detém o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro.

▪ O PIB per capita é de aproximadamente 46.000 reais;

▪ Aqui, contudo, existe um verdadeiro fosso entre o Distrito Federal e os municípios que compõem o seu entorno metropolitano tanto em relação ao tamanho do PIB quanto ao valor do PIB per capita.

▪ A causa principal desta situação foi um excepcional crescimento populacional na periferia sem o correspondente desenvolvimento de atividades produtivas, particularmente, da atividade industrial.

▪ Ocorre que, diferentemente das demais RMs, ele se encontra fortemente concentrado no seu núcleo, o Distrito Federal.

▪ Dessa forma, enquanto as demais periferias  metropolitanas apresentam uma enorme participação no PIB metropolitano, no mínimo de 30% (Rio de Janeiro), chegando em alguns casos, como Porto Alegre e Belo Horizonte, a se aproximar de 60%, na região metropolitana de Brasília esta participação limita-se a pífios 4%, conforme revela o gráfico a seguir.

▪ A renda média domiciliar mais alta foi verificada no Lago Sul, seguida do Park Way, Sudoeste/Octogonal e Lago Norte, as duas últimas com valores próximos entre si.

PIB per capita:

  • 4% Periferia metropolitana;
  • 96% Núcleo metropolitano.

▪ A renda mais alta representa quatro vezes a renda média do DF.

▪ Por outro lado, as regiões de menor renda média domiciliar são SCIA-Estrutural (1,99 SM), Varjão
(2,59 SM) e Fercal (2,88 SM).

▪ Coeficiente de Gini, de 0,474.

▪ O analfabetismo atinge apenas 3,4% dos habitantes;

▪ A taxa de mortalidade infantil é de 15,8 para cada mil nascidos vivos, bem abaixo da média nacional,  que é de 22 óbitos.

 

▪ Apenas 8,39% dos domicílios recebem algum benefício social.

▪ Dos que recebem o Bolsa-Família representa 79,81% e o Benefícios de Prestação Continuada, BPC, 14,42%.

 

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