Governo Eletrônico – e-PWG

Juliana Jenny Kolb

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Governo Eletrônico – e-PWG

Cartilha de Codificação
Versão 2.1
Julho de 2010

 

Objetivos desse Guia

O objetivo desse guia é detalhar recomendações de boas práticas em codificação, que orientem as equipes no desenvolvimento de sítios, portais e serviços de governo eletrônico com o propósito de torná-los identificáveis, portáveis, relevantes, acessíveis e efetivos à população. Esse guia foi concebido para ser prático e de fácil consulta.

Não é o objetivo desse guia o detalhamento do código. Não citamos, por exemplo, a lista de atributos considerados obsoletos pela W3C (World Wide Web Consortium). O documento ficaria por demais extenso e perderia rapidamente sua atualidade. A documentação produzida e mantida pela W3C é diversas vezes referenciada no guia e deve ser consultada sempre que se considerar necessário.

A codificação constituiu-se de um conjunto de arquivos com função de conteúdo, apresentação e comportamento. É o esqueleto, a estrutura que dá suporte aos aspectos da página relacionados a apresentação, organização, navegação e usabilidade.

Esse guia, além de apresentar recomendações que sigam os padrões web preconizados pela W3C e de boas práticas recomendadas por outros grupos, apresenta orientações para testes e escolha de gerenciadores de conteúdo.

1. Introdução

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são instrumentos cada vez mais importantes no desenvolvimento de ferramentas que melhorem a prestação de serviços e a disponibilização de informações primordiais para os cidadãos. A adoção dessas tecnologias permite o aumento da eficácia, da eficiência e da transparência governamental.

A adoção de meios eletrônicos para a prestação dos serviços governamentais exige que os sítios e portais desenvolvidos e mantidos pela administração pública sejam fáceis de usar, relevantes e efetivos. Somente por meio da eficiência é possível
aumentar a satisfação dos usuários de serviços eletrônicos e conquistar, gradativamente, uma parcela cada vez maior da população.

É, portanto, responsabilidade da administração pública oferecer ao cidadão, a melhor experiência possível de acesso ao governo eletrônico, respeitando inclusive, as particularidades da população atingida.

Entre os vários aspectos relacionados ao uso da Internet para a prestação de serviços por meios eletrônicos, destaca-se a questão da codificação de páginas dos sítios e portais que deve seguir os padrões Web e de boas práticas de implementação, para garantir seu desenvolvimento estruturado e evolutivo.

Sítios e portais que seguem as melhores recomendações de codificação são mais ágeis e versáteis, além de oferecer facilidades para o transporte das mesmas soluções para outros meios eletrônicos como aparelhos celulares, computadores de mão e outros. A solução dos problemas mais comuns de formatação gera ganhos imediatos e, em geral, custa muito pouco para resolver.

É para orientar e facilitar o desenvolvimento de sítios e portais governamentais seguindo as melhores práticas da Web que o Departamento de Governo Eletrônico (DGE) lança esse guia.Trata-se de uma primeira versão que reflete um acúmulo  de conhecimento e experiências difundidas internacionalmente até o momento. Assim, esse documento se oferece, sobretudo como uma referência para o debate e contribuições que deverão ser incorporadas às próximas versões.

1.1 Diretrizes

As orientações desse guia seguem quatro diretrizes:

• Páginas leves As páginas devem ter preferencialmente até 50 kb, somados código, conteúdo e imagens. Recomenda-se que as páginas não ultrapassem 70kb de tamanho.

• Separação da forma do conteúdo Separe a estrutura e o conteúdo da página de sua codificação e visual. O posicionamento, a forma e a cor devem ser criados a partir de folhas de estilo (CSS).

• Páginas em conformidade com os padrões Web Padrões Web são especificações abertas que preveem a acessibilidade desses documentos ao maior grupo de indivíduos possível.

• Páginas independentes de navegador e plataforma. A utilização de tags ou comandos proprietários podem  comprometer, prejudicar e até impedir a visualização e o perfeito funcionamento da página em outros navegadores ou sistemas operacionais.

2. Padrões Web

Padrões Web são especificações abertas estabelecidas pelo W3C que são utilizadas para criar e interpretar o conteúdo web. Essas tecnologias são desenvolvidas prevendo a acessibilidade desses documentos ao maior grupo de indivíduos possível.

Quando um documento segue os padrões web, significa que:

  • É escrito numa linguagem de marcação válida, mais comumente em HTML ou XHTML;
  • Utiliza folhas de estilo para a apresentação;
  • Está estruturado de forma semântica;
  • Funciona em qualquer navegador ou dispositivo que acesse a rede.

Estruturar um documento de forma semântica significa utilizar os elementos da linguagem de acordo com a função para as quais foram criados. Utilizando uma marcação semântica o documento se torna compreensível para qualquer navegador ou parser, incluindo aqueles baseados em texto.

Alguns desenvolvedores, principalmente os preocupados com a parte visual da página, pensam que ‘funcionar em qualquer navegador’ quer dizer que ‘tem o mesmo visual em qualquer navegador’ o que é uma forma errônea de se pensar o  desenvolvimento de páginas e aplicativos para Web.

Documentos web são visualizados a partir de uma vasta gama de navegadores, versões, resoluções de tela e cor. Usuários podem modificar as características dos navegadores de acordo com suas necessidades e preferências. Esta é uma característica inerente do conteúdo web. Não há necessidade que o conteúdo tenha o mesmo visual em todas as plataformas, o que é absolutamente necessário é que o conteúdo, a aplicação seja acessível, fácil de ler e que funcione no maior número de plataformas e dispositivos.

Desenvolver e evoluir páginas, sítios e portais aplicando os padrões web requer um esforço inicial para o abandono de velhas práticas, mas também oferece uma série de benefícios tais como:

• Simplifica o desenvolvimento e a manutenção: Os ciclos de desenvolvimento e manutenção são mais curtos, pois o código é menor – sem tabelas de estrutura e aninhadas – e não possui elementos redundantes e desnecessários.

• Independência de “legado”: Utilizar e conhecer os padrões permite que os membros da equipe compreendam o código independente de quem o tenha escrito.

• Estabelece métricas consistentes: O desenvolvimento seguindo os padrões tem parâmetros consistentes de qualidade de código.

• Compatibilidade com navegadores futuros e outros dispositivos: Utilizar os padrões reduz o risco das páginas não serem funcionais em outros dispositivos ou navegadores futuros.

• Carregamento e apresentação de página mais ágil: A utilização de padrões incorre em menos código escrito. Os navegadores mais modernos conseguem montar de forma mais ágil, uma página que siga os padrões.

• Melhora na acessibilidade: Separar a estrutura da apresentação auxilia a interpretação do conteúdo por leitores de tela e dispositivos alternativos de navegação.

• Melhor posicionamento nos resultados de busca: Assim como a separação do conteúdo da apresentação facilita acessibilidade também o torna mais representativo aos motores de busca.

• Facilidade de evoluir e adaptar: A adoção de padrões facilita a transposição para outras mídias, como a impressão das páginas e outros dispositivos como PDAs e celulares apenas utilizando outra folha de estilo.

• Diminuição nos custos de hospedagem, manutenção e banda: O redesenho de páginas seguindo os padrões web tem um impacto no tamanho/peso dos arquivos. Também há uma diminuição no tempo de carregamento e no número de arquivos requisitados, reduzindo os custos com hospedagem e banda.

2.1 Código em camadas

Desenvolver seguindo os padrões web significa utilizar as linguagens seguindo os objetivos para a quais elas foram desenvolvidas. Dessa forma o código é organizado em camadas, a saber: conteúdo, apresentação e comportamento. Nesse guia trataremos da camada de conteúdo e da camada de apresentação.

CAMADA DE CONTEÚDO

O desenvolvimento deve sempre começar por esta camada, todo o restante do processo de desenvolvimento vai depender de como o conteúdo está estruturado.

Caso o conteúdo não esteja bem estruturado é provável que as camadas posteriores apresentem problemas e dificuldades no desenvolvimento que seriam facilmente resolvidas se a camada de conteúdo tivesse sido formatada corretamente.

Para desenvolver essa camada é utilizado as linguagens de estruturação, HTML, XHTML, WML ou XML. O conteúdo é dividido em suas partes lógicas com seus blocos de informações utilizando os elementos corretos na sua marcação.

Uma forma de se testar se essa camada foi estruturada corretamente é abrir o documento, sem estilos, no navegador e verificar se este é compreensível com uma estrutura seqüencial, que permita a leitura de forma natural.

Para uma melhor compreensão, a partir deste ponto  denominaremos os arquivos de conteúdo simplesmente como documento HTML, mesmo que este tenha conteúdo XHTML, WML ou XML.

CAMADA DE APRESENTAÇÃO

A camada de apresentação é a parte visual do conteúdo. Ela deve ser construída após a camada de conteúdo. A camada de apresentação utiliza as linguagens CSS e XSLT.

O desenvolvimento da camada de apresentação deve primar pela simplicidade. Deve-se evitar propriedades que causem problemas em dispositivos ou alterar a camada de conteúdo apenas para satisfazer uma necessidade específica da apresentação.

O resultado da apresentação deve ser testado em diversos navegadores, principalmente os mais usados. Para maiores detalhes veja o capítulo Orientações gerais sobre testes.

É importante lembrar que a apresentação pode oferecer diferenças em cada navegador ou dispositivo utilizado. Considere que isso é algo inerente ao meio. O importante é que a página ou aplicação funcione.

CAMADA DE COMPORTAMENTO

É utilizada para modificar o comportamento dos elementos presentes na camada de conteúdo, visando melhorar a experiência do usuário. Essa camada é opcional, geralmente não suportada por dispositivos mais antigos. A página ou aplicação deve funcionar na ausência desse suporte.

Essa camada é construída utilizando linguagens de script (javascript) e modelos de objeto (DOM – Document Object Model).

2.2 HTML e XHTML

O HTML (HyperText Markup Language), Linguagem de Marcação de Hipertexto, é uma linguagem usada para a codificação de documentos hipertexto.

O HTML é composto por elementos semânticos, que por sua vez são compostos por tags (etiquetas) que são os comandos de codificação da linguagem. Cada elemento HTML tem sua função estrutural, cabeçalhos, parágrafos, quebras de linha, etc.

Um elemento geralmente é composto de tag de abertura, conteúdo e tag de fechamento. A tag de fechamento é opcional.

Ex: < p>Isto é um parágrafo.</ p>

No exemplo acima < p> é uma tag de abertura de parágrafo e </ p> uma tag de fechamento. Há elementos que não utilizam tags de fechamento, como o IMG < img> , por exemplo. Todos os elementos podem ter atributos. Os atributos definem uma propriedade do elemento, são colocados sempre na tag de abertura logo após o nome do elemento.

 

Ex: o atributo alt que indica a substituição da imagem pelo texto alternativo.

< img src=”/img/bandeira.png” alt=”A bandeira do Brasil”>.

O XHTML (Extensible HyperText Markup Language), é a reformulação do HTML 4 para XML 1.0. Alguns pontos devem ser observados relativos a diferenças entre o XHTML e o HTML:

  • Deve-se usar caixa baixa e aspas em todos os valores
    • errado: < A HREF=”index.html” CLASS=interno>
    • certo: < a href=”index.html” class=”interno”>
  • Todos os elementos devem ser fechados: incluindo os elementos que em HTML não possuem tag de fechamento:
    • errado: < img src=”ilustracao.gif” alt=” ”>
    • certo: < img src=” ilustracao.gif” alt=” ” />

 

  • Nenhum atributo pode ser abreviado: Em HTML alguns atributos podem ser minimizados, mas em XHTML isso não é permitido.
    • errado:< input type=”checkbox” id=”checkbox1″ name=”checkbox1″
      checked>
    • certo: < input type=”checkbox” id=”checkbox1″ name=”checkbox1″
      checked=”checked” />
  • Não utilizar elementos e atributos em desuso: Essa regra vale tanto para a adoção do XHTML 1.0 Strict quanto o HTML 4.01 Strict. Alguns elementos em desuso: FONT, CENTER – e atributos: alink, width, height (para alguns elementos) e background. Para uma lista completa consulte o sítio da W3C.

2.3 CSS (cascating style sheets)

O CSS, folhas de estilo em cascata, deve ser utilizado para controlar todo o leiaute de um documento. O suporte ao CSS varia de navegador para navegador, mas de forma geral, todos suportam o CSS1, apesar de algumas diferenças.

SINTAXE CSS

Uma regra CSS consiste em um seletor com uma ou mais declarações. O seletor determina qual elemento HTML é afetado pela regra. Cada declaração consiste em uma propriedade e seu valor. O bloco de declaração é encapsulado por chaves “{ }” e cada declaração é encerrada por um ponto-e-vírgula “;”

EX: h1 { font-weight:bold; color: #fc0; }

Onde: h1 é o seletor que significa que a regra afeta o elemento < h1>, a regra contém duas declarações que indicam que o elemento está em negrito e tem a cor laranja.

MEDIA TYPES

É possível, através dos media type, criar uma folha de estilos para cada dispositivo que o usuário for acessar, otimizando a apresentação para cada dispositivo.

A especificação prevê diversos dispositivos, nem todos com implementação plena:

  • all – todos os tipos de dispositivos;
  • screen – computadores;
  • print – impressoras;
  • handheld – PDAs, mobiles Palmtops;
  • projection – apresentações, slides;
  • aural – Sintetizadores de voz;
  • braille – dispositivos táteis em braille;
  • embossed – impressoras de braille.
  • tv – televisões;
  • tty – terminais, dispositivos portáteis.

Atualmente, apenas as media types, screen e print funcionam perfeitamente. As demais se encontram em estudo e implementação.

Uma forma de permitir a melhor acessibilidade dos conteúdos é evitar o atributo media all. O mais correto é utilizar a media screen quando a folha de estilos for desenvolvida para apresentação no computador.

CHAMADAS DE CSS

Há três formas de chamar, ou anexar, uma folha de estilo em um documento HTML. A indicada pelos padrões e boas práticas é a folha externa. As folhas internas e estilos inline devem ser evitados, pois misturam no documento HTML a apresentação e a estrutura.

  • Externa: A folha de estilo se encontra em um ou mais arquivos separados. É o mais recomendado, pois possui diversas vantagens: A folha de estilos é carregada apenas uma vez, o tamanho do documento HTML é menor, e é preciso editar apenas um arquivo para mudar a apresentação de todo o site.
    • Os arquivos contendo o CSS são chamados no cabeçalho do documento na seguinte forma: < link rel=”stylesheet” type=”text/css” media=“screen” href=”style.css” />
    • ou utilizando a regra @import dentro do elemento < style>:
      < style type=”text/css”>@import url(“style.css”) screen;</style>
  • Interna: A folha de estilos é descrita no elemento < style> dentro do cabeçalho < head>.
    EX: < style type=”text/css”>h1 {font-weight:bold;}</style>
  • Inline: A regra css encontra-se no corpo do documento HTML.
    • EX: < h1 style=”font-weight:bold;”>Nosso título</h1>

 

A chamada de várias folhas de estilo para diferentes dispositivos pode ser feita das seguintes formas:

  • Externa 1 – importando um arquivo CSS usando o @import, aonde primeiro vem o nome do arquivo e depois o dispositivo a que ele se destina.
    • @ import url(“impressao.css”) print
  • Externa 2 –Por meio da tag LINK
    • < link rel=”stylesheet” type=”text/css” media=”print” href=”impressao.css” />
  • Interna – Utilizando o @media. Nessa caso pode ser construído tanto dentro
    do documento HTML (não recomendado) quanto dentro do documento CSS.

 

No HTML
< style>
@ media screen { p {font-family:verdana,sans-serif; font-size:1em;}}
@ media print { p {font-family:times,serif; font-size:10pt;}}
< /style>
No CSS
@ media screen {p {font-family:verdana,sans-serif; font-size:1em;}}
@ media print { p { font-family:times,serif; font-size:10pt;}}

 

3. Recomendações

As recomendações oferecem um grupo abrangente de boas práticas para o desenvolvimento da codificação, levando em conta as necessidades de acessibilidade e usabilidade. As recomendações estão separadas em: gerais; para o cabeçalho; para o corpo do documento; para a apresentação do documento e para utilização de outros formatos.

3.1 Recomendações gerais

1. Utilize arquivos externos para as Folhas de estilo e Javascript.

O CSS e o javascript devem estar sempre em arquivos externos a serem chamados pelas páginas do sítio/portal.

Os arquivos CSS podem ser chamados das seguintes formas:

< link rel=”stylesheet” type=”text/css” media=”screen” href=”style.css” />
ou
< style type=”text/css”> @import url(“style.css”) screen;</style>

Já os arquivos javascript devem ser chamados da seguinte forma:

< script type=”text/javascript” src=”/js/script.js”></script>

 

2. Limite as requisições HTTP

Muitas requisições HTTP (a quantidade de arquivos chamados: imagens, folhas de estilo, scripts, vídeos, etc) reduzem o desempenho do navegador.

Limite o número de requisições. Folhas de estilo e script externos são carregadas apenas uma vez, ficando armazenadas no cache do navegador. Com o cache carregado transfere-se apenas o conteúdo e eventuais novas imagens.

3. Todas as páginas devem ter recursos de impressão amigável.

As páginas devem fornecer recursos de impressão amigável, seja via javascript ou via a utilização de uma CSS voltada para impressão. Deve-se verificar a real necessidade do usuário, retirando da impressão elementos não relevantes como banners e menus.

O texto, o conteúdo principal, nunca deve ser cortado ou de alguma forma prejudicado na impressão.

O CSS tem uma folha própria para impressão, através da media type print, prevendo margens, mudança do valor de pixel para pontos, mudança de fonte e quebras de página. Para a criação de folhas de estilo para impressão consulte a especificação CSS no sítio do W3C.

4. Evite a utilização do recurso quadros (frame).

Páginas utilizando quadros (frame) eram comuns no início da web e tinham como função economizar o uso de arquivos como cabeçalhos e menus. Com o avanço das novas linguagens e novos aplicativos esse recurso tornou-se obsoleto.

Alguns motivos para o não-uso de quadros:

  • A impressão é dificultada, pois muitos usuários não sabem selecionar o quadro certo que querem imprimir;
  • Os serviços de busca têm mais dificuldade em indexar páginas com quadros. A página acaba perdendo pontos em sua localização.
  • Dificulta a acessibilidade do sítio. Pessoas que não usam navegadores gráficos têm mais dificuldade em navegar em páginas com quadros.

5. Evite o uso de pop-ups.

Pop-ups são janelas de diversos tamanhos que abrem com avisos e publicidade. Esse recurso deve ser evitado a todo o custo em sítios governamentais.

Alguns motivos para o não uso de pop-ups:

  • Os navegadores mais modernos bloqueiam pop-ups. Sendo assim, se algum informe importante é dado pelo pop-up ele não é visto.
  • Pop-ups não são acessíveis. Usuários que usam programas leitores de tela podem se perder, sem saber onde estão ou se realmente entraram no sitio
    pretendido.
  • Alguns pop-ups mais modernos costumam burlar o sistema anti-pop-up dos navegadores carregando na própria página, atrapalhando a leitura do conteúdo.

Informações importantes devem sempre estar em destaque dentro da página. Na diagramação reserve um espaço para os destaques, que pode ser desativado caso não esteja sendo usado. Nunca use pop-ups para avisos importantes, como recadastro de usuários ou para carregar aplicações ou novas instâncias da página.

6. Documente o código.

O código deve ser documentado de forma que qualquer membro da equipe consiga entendê-lo. Blocos de informação devem ser  separados com comentários.

Comentário (X)HTML
<!– isso é um comentário html –>
Comentário CSS
/* isso é um comentario css */

 

7. URLs devem ser amigáveis.

Cada página de um sítio deve ser identificada com sua URL única e compreensível.

Além de facilitar a memorização do endereço para o usuário a primeira opção permite que mecanismos de busca indexem a página. Muitos mecanismos de busca não indexam páginas que contenham pontos de interrogação (?) ou outro caractere (como
um & ou =) na sua URL.

8. As URLs devem funcionar sem o “www”.

Aconselha-se que a URL funcione sem o www. Muitos navegadores já desconsideram o trigrama e deixam o usuário digitar apenas o nome do domínio.

9. Evite elementos ou atributos proprietários, em desuso ou obsoletos.

Atributos em desuso (deprecated) ou obsoletos (obsolete) segundo a W3C tendem a não ser suportados nos dispositivos futuros. Consulte o sítio do W3C para a lista de atributos em desuso ou obsoletos.

Atributos proprietários costumam funcionar apenas nos dispositivos para os quais foram desenvolvidos. Devem ser usados como subterfúgios para resolver problemas pontuais do próprio navegador e não devem ser utilizados como a solução padrão para
o código.

10. Evite a utilização desnecessária de elementos HTML e classes.

Mantenha o código o mais limpo e sintético possível. Utilize os atributos “class” e “id” com parcimônia assim como os elementos SPAN e DIV.

11. Evite a utilização de tabelas para leiautes.

A implementação atual de folhas nos navegadores torna desnecessária a utilização de tabelas para diagramação. O uso de HTML para estruturar a página e CSS para formatar a apresentação visual, beneficia a acessibilidade da página, inclusive ao carregar em dispositivos móveis, além de diminuir consideravelmente o tamanho do código.

 

3.2 Elementos do cabeçalho

Entende-se por elementos do cabeçalho a parte inicial do código, não aparente nos navegadores, que inclui o DOCTYPE, a declaração de linguagem e demais elementos encontrados dentro do elemento head – tags .

1. Declare o doctype correto da página.

Todo documento HTML e XHTML deve declarar o doctype correto para ser considerado válido. O doctype informa ao navegador o tipo de documento que deve ser usado ao carregar a página. É também por meio da declaração de doctype que as ferramentas de validação analisam o código da página e indicam correções. Os tipos de doctype existentes são:

  • Strict: Exclui totalmente atributos em desuso e apresentação, tais como cor de fundo de página e tamanho de fontes. Toda a estrutura visual da página deve ser feita a partir de folhas de estilo. A recomendação da W3C é que se dê, sempre, preferência ao Doctype Strict.

Ex:
HTML 4.01 Strict
< !DOCTYPE HTML PUBLIC “-//W3C//DTD HTML 4.01//EN”
“http://www.w3.org/TR/html4/strict.dtd”>

  • Transitional: Recomendado para projetos onde há uma transição e
    dificuldades em curto prazo com sistemas legados. É mais tolerante em
    relação à utilização de elementos e atributos de apresentação.

Ex:
HTML 4.01 Transitional
<!DOCTYPE HTML PUBLIC “-//W3C//DTD HTML 4.01 Transitional//EN”
“http://www.w3.org/TR/html4/loose.dtd”>

  • Frameset: usado quando se utiliza quadro (frames) nos sítios. O uso de
    quadros não é recomendado e deve ser desestimulado no desenvolvimento
    de novos sítios.

Ex:
HTML 4.01 Strict Frameset
<!DOCTYPE HTML PUBLIC “-//W3C//DTD HTML 4.01 Frameset//EN”
“http://www.w3.org/TR/html4/frameset.dtd”>

Para a lista completa de DOCTYPES consulte o sítio da W3C.

2. Declare o Idioma utilizado.

O idioma principal da página deve ser declarado. Além de auxiliar na acessibilidade do conteúdo, a indicação correta da linguagem auxilia a indexação correta nos buscadores.

A declaração de idioma pode ser realizada de várias formas:

Em HMTL 4.01
< html lang=”pt-br”>

Em XHTML
< html xmlns=”http://www.w3.org/1999/xhtml” xml:lang=”pt-br” >
Como meta etiqueta
< meta http-equiv=”Content-Language” content=”pt-br” />

Note que a declaração de idioma também atende as recomendações da Cartilha técnica do e-Mag – Modelo de acessibilidade em Governo Eletrônico.

Além da linguagem, pode-se indicar a localização da página e o país–alvo, por meio das seguintes meta-etiquetas:

< meta name=”target_country” content=”br” />
< meta name=”country” content=”Brazil” />

 

3. O Título deve ser relevante e presente em todas as páginas.

O título de uma página é o enunciado entre as tags < title>< /title> e deve ser um dos elementos obrigatórios do cabeçalho. É importante que o título esteja de acordo com o conteúdo. O título define o rótulo padrão dos favoritos e é a chamada na listagem dos motores de busca. Recomenda-se:

• Evitar expressões redundantes como “bem-vindo ao sítio do ministério x” ou “sítio do ministério x”, “página”, “homepage”, entre outros;

• Não utilize qualquer tipo de slogan no início do título, caso necessário, utilize após o nome do órgão ou projeto separado por hífen. Ex: < title>Projeto XYZ – Mais desenvolvimento e cidadania</title>;

• Evite o emprego de siglas de instituições ou de seus departamentos, projetos ou programas.

• Utilizar, de preferência, o assunto da página seguido pelo nome do órgão separado por hífen. Ex: < title>Contato – Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão </title>;

• O título deve ter no máximo 60 caracteres;

• Não “polua” o título com palavras-chaves. A inserção de palavras-chaves antes ou após o título principal da página pode confundir os usuários que utilizam leitores de tela. Utilize as tags meta para palavras-chave.

Importante: Alguns buscadores apenas mostrarão os primeiros 50 – 60 caracteres do título, enquanto outros mostrarão o título completo.

4. Descreva a codificação de caracteres da página.

De acordo com a W3C, o conjunto de caracteres mais adequados para documentos XML e HTML 4.0 é Unicode (utf-8). É  importante que a codificação de caracteres para qualquer documento seja claramente indicada, de modo a que os dispositivos do cliente possam facilmente mapear a codificação.

A indicação Unicode (utf-8) poderá ser feita das seguintes formas:

  • Usar o parâmetro ‘charset’ no Content-Type do cabeçalho HTTP.
    • Content-Type: text/html; charset=utf-8
  • Em XHTML pode-se usar o pseudo-atributo para codificação na declaração xml no
    início do documento ou a declaração textual no início da entidade.

    • < ?xml version=”1.0″ encoding=”utf-8″ ?>
  • Para HTML ou XHTML pode-se usar a tagdentro do cabeçalho do documento. Sendo que em XHTML, deve-se colocar uma barra “/” no final.
    • < meta http-equiv=”Content-Type” content=”text/html;charset=utf-8″ >
      < meta http-equiv=”Content-Type” content=”text/html;charset=utf-8″ / >

3.3 Corpo 1.

Utilize os elementos corretos para a marcação do código. Utilize os elementos de marcação de acordo com a sua finalidade. Para marcar títulos utilize < h1>, < h2>, < h3>, < h4>, < h5> ou < h6> dependendo do nível do título ou subtítulo, sendo  < h1>  o título mais alto. Use o elemento < p> para demarcar os parágrafos.

Não crie classes de CSS para apresentar um elemento em um formato não condizente com seu objetivo.

EX: Um título de nível dois.

Errado:

< div id=”main”>

< p class=”titulosec”>

O subtítulo

< /p>

< /div>

Certo:

< div id=”main”>

< h2>

O subtítulo

< /h2>

< /div>

 

2. A página deve possuir apenas um elemento H1.

Toda página deve possuir um e apenas um elemento H1. O conteúdo do cabeçalho deve guardar semelhança com o conteúdo do elemento TITLE do cabeçalho.

3. Marque listas de itens e objetos de forma adequada.

Existem três tipos básicos de listas: ordenada, não-ordenada, e de definição. Deve-se escolher o tipo de lista a partir da informação que se quer inserir.

  • Lista Ordenada (ordered list – Tag OL): Sempre que a lista necessitar de uma ordem, como a  classificação em um concurso público, a lista  ordenada é a escolha correta.

Ex:
< ol>
< li>Primeiro colocado</li>
< li>Segundo colocado</li>
< li>Terceiro colocado</li>
< /ol>

  • Lista Sem Ordem (unordered list – Tag UL): Utilizar quando a necessidade for listar itens sem uma ordem de colocação. É a forma ideal para a codificação de menus e barras de navegação.

Ex:
< ul>
< li>Quem somos</li>
< li>Projetos</li>
< li>Serviços</li>
< /ul>

  • Lista de Definições (definition list – tags DL, DT e DD): Tem por objetivo exibir uma lista de itens e suas respectivas definições. A lista de definições possui duas partes distintas. O termo a ser definido ou descrito (tag DT), e a descrição propriamente dita (tag DD). É o formato ideal para glossários.

Ex:
< dl>
< dt>Navegador</dt>
< dd>Programa que permite ao usuário consultar e interagir com o material publicado na Internet. </dd>
< dt>Padrões Web (Web standards)</dt>
< dd>Padrões Web são regras de tecnologia definidos pelo W3C e outros órgãos da área utilizados para criar e interpretar o conteúdo Web.</dd>
< /dl>

Para a formatação de visual, na folha de estilos, além dos elementos comuns as demais tags, as listas possuem a propriedade list-style-type (tipo de estilos de lista).

Os atributos variam de acordo com o tipo de lista.

EX: A lista ordenada tem como padrão a lista numérica em ordem crescente, mas é possível mudar de acordo com o atributo dado:
list-style-type: lower-alpha; (a, b, c, d, e etc)
list-style-type: upper-roman ; (I, II, III, IV, V, etc.)
list-style-type: decimal-leading-zero ; (01, 02, 03, etc.)
list-style-type: none (nenhum estilo de lista aparece)

Para mais informações consulte a especificação CSS no sítio da W3C.

4. Tabelas devem ser utilizadas para dados tabulares.

Para tornar os dados das tabelas acessíveis é importante utilizar os diversos componentes disponíveis como o cabeçalho e o atributo de sumário. Para maiores detalhes da marcação acessível em tabelas consulte a cartilha técnica do e-MAG.

5. Formate os formulários de forma correta e acessível.

O formulário deve ser construído de forma lógica utilizando os elementos disponíveis corretamente. Os elementos < label>, < fieldset> e < legend> devem ser utilizados.

Um formulário bem estruturado recebe, sem problemas, sua formatação via CSS.

3.4 Folhas de estilo

1. A folha de estilos deve ser externa.

Apesar de permitido pelo W3C, o uso de estilos inline (estilos dentro do código) para o HTML 4.01 e para o XHTML 1.0, é desaconselhado, pois mistura as camadas de estrutura e apresentação dificultando a manutenção do código.

A folha de estilos (CSS) deve estar sempre em um ou mais arquivos à parte do código, mantendo a separação entre estrutura e apresentação.

2. A página deve ser compreendida e usável com o css desabilitado.

Alguns recursos como o uso de imagens no lugar de texto, ou de menus dinâmicos, podem incorrer na perda de acessibilidade e compreensão quando o CSS é desabilitado. Assegure-se que a página é compreensível e usável com o CSS desabilitado.

3. Nomeie classes e IDs pela sua função, não pela apresentação.

O nome de classes e IDs devem ser pensados de acordo com a sua finalidade e não por sua localização na diagramação ou suas características. Isso evita que ao mudar o visual da página o sentido do nome da classe ou ID se perca.

EX: Uma div que contenha uma lista vertical de menu:
Errado: #colunaesquerdavertical {/* regra */}
Certo: #menu {/* regra */}

EX2: Uma classe que defina um texto de aviso ou advertência.
Errado: .vermelho {/* regra */}
Certo: .aviso {/* regra */}

4. Ordem e organização.

Organize a folha de estilos de forma que ela faça sentido aos diversos desenvolvedores do projeto. Crie blocos de regras lógicos, separados por comentários no início e no final de cada um. Uma lista lógica de regras pode ser separada da seguinte forma:

1. Regras para estrutura geral do código (*, html, body, cabecalho, rodapé, etc);
2. Regras para navegação;
3. Regras para as divs na ordem que aparecem no código;
4. Regras gerais para seletores (H1, H2, etc…);
5. Regras para links;
6. Regras CSS para listas;
7. Regras CSS para elementos dentro das divs;
8. Regras CSS para classes gerais;
9. Outras regras;

Dentro de cada regra defina uma ordem de propriedades (ex: alfabética) e mantenha essa ordem para todos os seletores.

Abrevie as regras CSS para as propriedades que assim as admitem.

Algumas propriedades como margin e padding permitem que se abrevie seus valores, seguindo sempre a ordem de topo, direita, fundo e esquerda:

EX: Dada a declaração:
#conteúdo {
margin-top: 10px;
margin-right: 8px;
margin-bottom: 0;
margin-left: 20px;
}
Ela pode ser abreviada da seguinte forma:
#conteúdo {margin: 10px 8px 0 20px; }

Especifique sempre unidades para valores não iguais a zero. O CSS requer que se especifique as unidades (pixels, ems, percentagem, etc…) em propriedades como padding, width, height e font-size. A exceção é quando esse valor é igual a zero (ex: padding=0;). Nesse caso zero é zero e não importa que unidade esteja sendo utilizada.

Links e suas pseudo-classes devem ter regras CSS declaradas em ordem correta para funcionarem corretamente:

1. a:link { /* regra */}
2. a:visited { /* regra */}
3. a:hover { /* regra */}
4. a:active { /* regra */

Seletores semelhantes devem ser agrupados sempre que for  possível:

EX: Todos os cabeçalhos em negrito com uma linha de borda:
h1, h2, h3, h4, h4, h5, h6 {border: 1px solid #000;}

Utilize a herança CSS e o elemento cascata para simplificar a Folha de Estilos.

5. Declare famílias de fonte alternativas.

Nem sempre o sistema/navegador que o usuário utiliza possui a fonte escolhida.

Deve-se selecionar uma família de fontes possíveis, sem exagero no número de alternativas. Uma família de três fontes, terminando com uma genérica é o ideal.

Deve-se testar o desenho com as fontes alternativas para verificar se há problemas de leitura.

EX: p {font-family: Verdana, Helvetica, Sans-Serif;}

6. Utilize preferencialmente unidades de tamanho relativas.

Evite o uso de tamanhos de fontes em unidades absolutas px ou pt nas folhas para mídias digitais, dando preferência pelo uso de tamanhos relativos tipo em e %. Para o tamanho padrão de texto utilize 1em ou 100%, use tamanhos menores apenas para informações de copyright ou semelhante.

7. Utilize preferencialmente letras para nomear classes e ids.

Nomeie classes utilizando apenas letras. O uso de números, underscore e caracteres especiais, quando não proibidos, são permitidos com restrições. O hífen pode ser utilizado com parcimônia e não pode ser utilizado no início do nome da classe ou id.

3.5 Uso de scripts e cookies

1. Não utilize scripts que não ofereçam um benefício relevante ao conteúdo.

O uso de scripts deve ser evitado se não tiver uma função relevante ao funcionamento da página: textos animados, janelas pop-ups, efeitos especiais, etc, devem ser evitados.

2. O documento deve ser acessível mesmo com o script desabilitado.

A camada de comportamento deve ser opcional, pois pode não funcionar em todos os dispositivos.

3. Evite soluções proprietárias e teste o script em diversos navegadores.

O script deve ser testado em diversos navegadores para atestar sua funcionalidade.

Evite soluções proprietárias que funcionem apenas em um navegador.

4. Forneça uma alternativa ao conteúdo script utilizando o atributo
NOSCRIPT.

Esse atributo pode conter um link para uma alternativa acessível do conteúdo. Para maiores detalhes sobre alternativa acessíveis consulte a Cartilha Técnica do e-MAG.

5. O conteúdo e o propósito de um cookie deve ser sempre informado ao usuário.

O motivo da instalação de um cookie deve ser sempre avisado ao usuário. O usuário deve ter a opção de recusar um cookie se achar conveniente.

6. O usuário pode recusar o uso de um cookie sem afetar a usabilidade central do conteúdo.

A recusa da instalação de um cookie não deve afetar o objetivo central do sítio. O cookie não deve ser utilizado como prerrogativa para acesso a página principal do sítio ou tarefas banais, como uma escolha de seção.

 

3.6 Arquivos em outros formatos e uso de plugins

1. Avalie a real necessidade do uso de um arquivo para baixar.

A opção por um arquivo que deve ser baixado pelo usuário deve ser cuidadosamente avaliada. Publicações complexas e extensas, com muitos gráficos e dados tabulares, costumam ser dispostas em formatos prontos para impressão como o PDF. No entanto
é importante lembrar, que muitos desses formatos não são acessíveis. Muitas vezes o arquivo tem um tamanho grande demais e demora a ser baixado pelo usuário. Avalie com cuidado essa solução e sempre prefira disponibilizá-la em HTML.

2. O nome do arquivo deve ser relacionado ao seu conteúdo.

O nome do arquivo a ser baixado deve estar de acordo com o conteúdo do documento. Nomes genéricos como “planilha01” ou apresentação.ppt devem ser evitados. Nomes compostos devem ser separados por hífens “-“, nunca espaços em branco ou underscore.

3. Evite o uso de formatos proprietários ou não acessíveis.

Toda informação contida em um formato proprietário ou não acessível deve estar também disponível em outra opção acessível e não-proprietária.

4. Forneça alternativa em texto para vídeo e áudio.

Para garantir a acessibilidade deve haver descrições dos arquivos de áudio e vídeo.

Para maiores detalhes consulte a Cartilha Técnica do e-MAG.

5. Informe o tamanho e o formato do arquivo a ser baixado.

Isso permite que o usuário programe a baixa de arquivos e tenha uma ideia de quanto tempo a tarefa demorará a ser concluída.

6. Avalie a real necessidade do uso de um plugin.

Plugins necessitam de instalação e manutenção por parte do usuário. Nem sempre essa manutenção é fácil de ser realizada mesmo por pessoas experientes. Grande parte dos plugins não é acessível, necessitando que sejam criadas versões alternativas acessíveis.

7. Avise e forneça um endereço de onde o plugin deve ser baixado.

Avise claramente o usuário do uso do plugin. Na mesma página onde se encontram os arquivos para serem baixados, ou a aplicação que necessita de um plugin, deve-se fornecer o endereço web para obtenção do plugin ou leitor. O endereço deve ser da empresa que mantém o programa. Plugins e leitores não devem ser hospedados em páginas do governo. Disponibilizar plugins ou leitores no mesmo endereço das páginas do governo cria tráfego desnecessário e onera os custos com hospedagem.

8. Nenhuma instalação deve ser necessária para acessar a página inicial ou executar tarefas banais.

A exemplo dos cookies, nenhuma instalação de plugin deve ser necessária para acessar a página inicial ou executar qualquer tarefa rotineira ou banal (ex: enviar um formulário de contato) do sítio.

4. Orientações gerais sobre testes

Testar a apresentação, a estrutura e o funcionamento no sítio ou portal em diversos ambientes é uma condição necessária para garantir a melhor experiência de uso possível para o usuário.

4.1 Validação

Validação é a verificação que se faz para saber se um documento obedece às regras de linguagem em que foi escrito. Pode-se comparar a validação com a busca por erros gramaticais e de concordância em um texto escrito.

As ferramentas de validação permitem verificar não-conformidades no código ou CSS e é útil para o diagnóstico de erros no código que podem estar interferindo em seu funcionamento. No entanto, a validação não garante a qualidade da marcação, nem previne o uso inadequado e o abuso de tags.

Além das ferramentas de validação para verificação do código, existem outras que aferem a acessibilidade do conteúdo.

Para uma lista de alguns validadores disponíveis consulte o capítulo Recursos.

4.2 Resoluções de vídeo.

Recomenda-se que seja testado o comportamento da página, no mínimo, em três resoluções: a padrão atual do mercado, uma mais abaixo e uma mais acima.

4.3 Navegadores e sistema

Deve-se testar o CSS e o HTML nos navegadores mais modernos para depois testar em outros mais antigos. Outra regra a ser seguida é testar a página em navegadores que sigam os padrões Web, como o Firefox e Ópera, para depois testar em  navegadores com suporte deficiente aos padrões. A seguir uma sugestão de ordem de teste em navegadores:

  • Firefox e Ópera em Windows
    São os dois navegadores mais próximos dos padrões web. Se o desenho e estrutura da página funcionam nesses dois navegadores, poucos ajustes precisaram ser realizados nas configurações a seguir.
  • Internet Explorer 7.0 e 6 em Windows XP São os navegadores mais utilizados do mercado e possuem muitas não conformidades com os padrões web. A Microsoft recomenda que os ajustes de CSS que precisem ser realizados devem ser feitos por meio de comentários condicionais (conditional comments).
  • Firefox em Linux/Ubuntu
    A possibilidade de erros nesse teste é pequena, já  que o Firefox foi testado anteriormente no Windows. Os erros mais comuns costumam acontecer na camada de comportamento.
    Safári em Mac Apesar do número menor de usuários em Mac o teste nessa plataforma deve ser realizado quando possível.

Há casos em que não é possível ter toda a gama de opções de sistemas e navegadores disponíveis para teste. No entanto, é possível contar com ferramentas que simulam sistemas e navegadores, disponíveis na internet. Dentre estas ferramentas de apoio estão os desktops virtuais, programas que emulam um outro sistema operacional, e sítios que prestam serviço de impressão de telas (screenshots) dos mais diversos navegadores e sistemas.

Para uma lista com algumas ferramentas veja o capítulo Recursos.

4.4 Outros dispositivos

Dispositivos móveis

A tendência é um aumento da oferta do número de serviços governamentais via celular. Depois da TV, o celular é o dispositivo eletrônico de maior uso. A adoção de um desenho para serviços eletrônicos prevendo a sua utilização é algo que deve ser levado em conta.

Uma forma de ofertar o serviço de forma diferenciada para esse novo meio é o uso de folhas de estilo (CSS).

Para uma consulta sobre folhas de estilo próprias para cada meio consulte o Capítulo 3 Padrões Web – 3.4 CSS. Para ferramentas de teste veja o capítulo Recursos.

Visualização de impressão

Esse é um teste relativamente simples, mas que não deve ser negligenciado. Deve-se verificar se o conteúdo central do documento foi impresso satisfatoriamente, se não há desperdício de tinta ou papel para o usuário.

4.5 Teste em camadas

O teste em camadas é utilizado para verificar a acessibilidade e usabilidade do conteúdo em algumas configurações que podem ser definidas pelo usuário.

Páginas com imagens desabilitadas. Alguns usuários mantêm o CSS, mas desabilitam as imagens para um carregamento mais rápido.

Devem-se desabilitar as imagens do navegar e verificar se o entendimento e navegação do conteúdo estão intactos.

Navegador sem suporte ao css

Alguns navegadores mais antigos não possuem suporte ao css. Para testar essa situação, desabilite o css do navegador e verifique se o entendimento e navegação do conteúdo estão intactos.

Página sem suporte a Javascript

Por questões de segurança muitos usuários mantêm o javascript desabilitado.

Navegadores por texto e por voz muitas vezes não compreendem javascript. Deve-se desabilitar o javascript e verificar se o entendimento e navegação do conteúdo estão intactos.

4.6 Teste de acessibilidade

Tais como as ferramentas de validação de código, as ferramentas de validação de acessibilidade não garantem a qualidade do que é descrito. Por exemplo, a ferramenta atesta a existência de texto alternativo – o atributo “alt” – nas imagens, mas não garante se o que está escrito no texto alternativo condiz com a imagem ou é sua
melhor descrição. No entanto, a validação da acessibilidade é útil na verificação de não-conformidades e para o diagnóstico de erros.

Para uma listagem desse validadores veja o capítulo Recursos.

Programas Leitores de Tela

Os usuários com necessidades especiais utilizam-se de programas capazes de ler e interpretar diretamente a tela do computador. De acordo com o modelo de acessibilidade em Governo Eletrônico – e-MAG deve-se utilizar esses programas para testes finais de acessibilidade. Sempre que possível recomenda-se a utilização de usuários com necessidades especiais para efetuar testes nas páginas do sítio.

Navegadores de texto

O navegador de texto exibe todo o conteúdo das páginas na Internet em formato texto, sem imagem, sons ou animações, e pode ser usado tanto pelas pessoas portadoras de deficiência visual como pelas que acessam a Internet com conexão discada. Pode ainda, ser utilizado em conjunto com o leitor de tela.

Análise de contraste

É importante verificar se o jogo de cores da página proporciona contraste suficiente para leitura do conteúdo. Além do conhecimento das escalas de contraste e do bom senso, alguns testes podem ser realizados. Para uma listagem de algumas dessas ferramentas veja o capítulo Recursos.

Visualização em letras grandes

A exemplo do contraste deve-se prestar atenção ao funcionamento da página no caso de alteração do tamanho das letras. Muitos usuários usam uma configuração de texto maior para facilitar a leitura. Para verificar problemas nesses casos pode-se utilizar o menu de exibição do tamanho de texto no navegador que está sendo  utilizado.

5. Problemas mais comuns

Abaixo listamos alguns dos problemas mais comuns encontrados durante o desenvolvimento. O conhecimento das origens desses problemas auxilia na prevenção e diagnóstico.

DIFERENÇAS DO “MODELO DE CAIXA” ENTRE NAVEGADORES

O modelo de caixa (box model) é como se comportam as propriedades de espaço (padding), borda (border), largura (width) e altura (height) dos elementos. O modelo de caixa se aplica a qualquer seletor que utilize essas propriedades, independente delas terem sido declaradas ou não.

Alguns dos problemas mais freqüentes na apresentação dos documentos referem-se a diferenças do cálculo da largura e altura dos elementos. No modelo de caixa instituído pela W3C, as propriedades espaço e borda são somados à largura e à altura, sendo esse modelo entendido dessa forma por diversos navegadores. No entanto, em navegadores como o Internet Explorer 5.*/Win, as medidas de espaço e borda não são incluídas na altura e/ou na largura.

EX: No CSS que segue:
div .caixa {
width:300px;
padding:20px;
border:10px solid;
}
De acordo com a W3C a largura total do elemento é 360px:
10px + 20px + 300px + 20px + 10px = 360px
No entanto, o Internet Explorer 5.*/Win, interpreta a medida total como 300px, e a largura final do conteúdo como 240px.
300px – 10px – 20px – 20px – 10px = 240px

Há diversas formas de se contornar o problema como, por exemplo, utilizando comentários condicionais, hacks ou evitando declarar a largura, espaço ou borda em um elemento.

CUIDADOS COM A ACESSIBILIDADE AO UTILIZAR IMAGENS NO LUGAR DE TEXTO.

Substituir textos escritos em títulos e cabeçalhos por imagens utilizando-se para tanto das propriedades text-indent e background-image do CSS, visando uma melhoria estética da página é um recurso bastante utilizado no desenho de páginas.

No entanto esse recurso costuma apresentar problemas nos casos em que no navegador, as imagens estão desabilitadas, mas a folha de estilo está ativa. A forma encontrada até o momento é a adição da tag SPAN vazia e o uso do atributo “title”.

Para evitar que o mesmo problema ocorra nos leitores de tela, deve-se utilizar a media screen na chamada da folha de estilos.

Código HTML
< h1 id=”cabecalho” title=”Governo Federal”>
< span></span>Governo Federal</h1>
CSS
#cabecalho {
width: 329px;
height: 25px;
position: relative;
}
#cabecalho span {
background: url(tituloemimagem.gif) no-repeat;
position: absolute;
width: 100%;
height: 100%;
}

LAPSO NA RENDERIZAÇÃO DO IE

Por vezes, quando se utiliza a regra @import para CSS externo, o Internet Explorer por um lapso de tempo ‘pisca’ o conteúdo sem a renderização do CSS. Esse problema é facilmente contornado utilizando o elemento LINK ou SCRIPT dentro do cabeçalho < HEAD>< /HEAD>. Outras duas formas de solucionar o lapso da renderização são:

1) Adicionando o elemento LINK

A solução a seguir consiste em adicionar outra folha de estilo por meio do elemento LINK. Pode ser uma folha de estilo para outra mídia, como impressão ou, simplesmente, uma folha de estilos em branco:

< head>
< title>My Page</title>
< link rel=”stylesheet” type=”text/css” media=”print” href=”print.css”>
< style type=”text/css” media=”screen”>@import “style.css”;</style>
< /head>

2 ) Adicionando o elemento SCRIPT

Outra solução existente é inserir o elemento SCRIPT. Essa solução é recomendada apenas se a página já possui um script funcionando.

< head>
< title>My Page</title>
< script type=”text/javascript”> </script>
< style type=”text/css” media=”screen”>@import “style.css”;</style>
< /head>

6. Lista de verificação

A lista de verificação é um recurso para avaliar se as recomendações estão sendo seguidas no desenvolvimento, evolução ou manutenção do sítio ou portal:
1. A página usa Doctype correto?
2. A página usa o character set de codificação de caracteres correto?
3. A página usa codificação válida?
4. A(s) folha(s) de estilo CSS usada pela página é (são) válida(s)?
5. Há declarações de classes ou ID’s desnecessárias?
6. O código é bem estruturado?
7. Há links quebrados?
8. Qual é a performance velocidade de carregamento/tamanho da  página?
9. A página utiliza URL’s amigáveis?
10. As URLs funcionam sem o “www”?
11. Há erros de javascript?
12. A página funciona com o javascript desabilitado?
13. O conteúdo é acessível com as folhas de estilo desabilitadas?
14. O sítio usa CSS para todos os aspectos da apresentação?
15. As imagens de apresentação estão incluídas nas CSS?
16. Há quebra do desenho quando o usuário aumenta o tamanho da  fonte?
17. O contraste das cores da página é suficiente?
18. A página é consistente em navegadores texto?
19. O conteúdo é legível quando impresso? Não há desperdício de papel ou tinta?
20. A página é bem visualizada em dispositivos portáteis?
21. A página é bem visualizada em diferentes resoluções de  navegador e tela?

7. Lista de formatos de arquivos e plugins

O objetivo desse capítulo é de apresentar uma lista resumida dos formatos de arquivos e plugins mais utilizados. Não é nosso objetivo incluir todos os itens existentes.

ARQUIVOS DE TEXTO

Portable Document File (.pdf)

Arquivos PDF são criados utilizando um aplicativo proprietário da Adobe. Para leitura é utilizado o programa Adobe Acrobat Reader de uso gratuito. Documentos salvos em PDF costumam guardar quase a integridade de sua formatação original. O PDF possui
diversos níveis de proteção contra cópias e alterações indevidas, sendo o formato mais seguro para documentos oficiais. No entanto, o formato não é considerado acessível, o que gera a necessidade de dispor de versão alternativa.

Texto (.txt)

É o formato mais simples de texto. Documentos salvos em formato texto serão legíveis, porém não terão qualquer formatação além da quebra de linhas e parágrafos.

Microsoft Word (.doc)

Formato nativo do Microsoft Word, processador de texto proprietário da Microsoft.

Existem alguns leitores gratuitos da Microsoft, mas não há garantias de compatibilidade de versões e integridade da formatação. É o formato menos indicado para disponibilizar um arquivo texto para Web.

Rich Text Format (.rtf)

É um formato de arquivo que permite a troca de textos entre diferentes processadores de texto, em diferentes sistemas. Esse formato é preferível aos formatos .DOC.

Open Document Format (ODF)

O Open Document Format (ODF) possui formato aberto e é utilizado por vários processadores como BROffice, Open Office e sistema web como o Google Docs and Spreadsheets.

O padrão OpenDocument é de acesso público. Isso significa que pode ser implementado em qualquer sistema, seja ele de código aberto ou proprietário. As Extensões de arquivos usadas pelos documentos do OpenDocument são:

  • .odt para Processadores De Texto (text)
  • .ods para Planilhas Eletrônicas (spreadsheets)
  • .odp para Apresentações em Slides (presentations)
  • .odg para Editor de imagens (graphics)
  • .odf para Equações Matemáticas (formulae)

 

TABULAÇÃO DE DADOS

Sempre que possível, prefira disponibilizar dados em formato HTML ou PDF.

Comma-Separated Values (.csv) 

É o formato simples de salvar informação tabular e pode ser importada em qualquer aplicação de tabulação de dados como Microsoft Excel ou aplicações de banco de dados. Um CVS é um formato simples de tabulação onde vírgulas (comma em inglês) separam cada coluna de informação e as linhas são separadas por quebras.

Open Document Spreadsheet (.ods)

Formato aberto de planilha do Open Document Format (ODF), presente em suítes como BROffice, Open Office e sistema web como o Google Docs and Spreadsheets.

Microsof excel (.xls)

Formato proprietário do Microsoft Excel.

FORMATOS DE APRESENTAÇÃO

Sempre que possível, prefira disponibilizar apresentações em formato HTML ou PDF.

Open Document Presentation (.odp)

Formato aberto de apresentação, presente em suítes como BROffice, Open Office e sistema web como o Google Docs and Spreadsheets. Ainda pouco utilizado.

Microsoft power point (.ppt .pps)

Formatos proprietários de apresentações da Microsoft.

FORMATOS DE IMAGEM

Graphics Interchange Format (.gif)

O formato GIF utiliza uma palheta de 256 cores, permitindo o uso de fundos transparentes e de animação. O formato é mais indicado para ilustrações de cores chapadas e a traço , como logotipos e ilustrações, com um número limitado de cores.

Portable Network Graphics (.png)

É um formato livre, utilizado em alternativa ao GIF, recomendado pela W3C. O formato PNG não tem limitação de 256 cores e permite retirar o fundo de imagens com o uso do canal alfa, definindo o nível de opacidade, porém não comporta animação. Sua indicação é a mesma do formato GIF, exceto no caso de animações, com mais flexibilidade no uso de cores e transparências.

Joint Photographic Experts Group (.jpg ou .jpeg)

O formato JPEG is é o mais indicado em caso de fotografias, podendo salvar a informação em mais de 16 milhões de cores. Por outro lado, o JPEG não é indicado para imagens com cores chapadas e a traço devido a criação de diversos “artefatos” em torno das linhas e áreas chapadas.

FORMATOS DE COMPRESSÃO

ZIP (.zip)

ZIP é um dos formatos de compressão mais popular. Um arquivo ZIP contém um ou mais arquivos que podem estar organizados em pastas e subpastas. Ao descompactar o arquivo ZIP o usuário tem acesso aos arquivos na sua formatação e organização original. Existem diversos programas que criam e extraem conteúdos de arquivos ZIP.

Alguns são gratuitos outros pagos.

Roshal ARchive (.rar)

RAR é um formato proprietário de compactação de arquivos. Tem como principais características a alta taxa de compressão e o suporte a arquivos grandes (mais de 4 Gb).

MULTIMÍDIA
Independentemente da escolha do formato multimídia, devem ser fornecidas versões acessíveis para o conteúdo: trilhas de áudio e legenda para vídeos, versões alternativas em HTML, etc.

Flash/ Shockwave (.swf)

Formato de aplicações multimídia proprietário da Adobe. O formato permite a criação de páginas interativas e animadas. O plug-in para visualização é gratuito. No entanto, o formato ainda possui pouco suporte à acessibilidade, não devendo ser utilizado em
banners ou páginas com informações essenciais – como um acesso ao um serviço.

Quicktime (.mov)

Formato proprietário da Apple Computer, utilizado para armazenar sequências de vídeo pelos programas/plug-ins QuickTime e iTunes.

Moving Picture Experts Group (MPG/MPEG) 

Formato de compressão de áudio e vídeo mantido pela International Organization for Standardization. Sua especificação mais conhecida e utilizada é o mp3. Real Player (RM/RA)
Formato proprietário da Real Networks Inc para seu tocador Real Player.

Windows Media Player (.wmv/.wma)

Formato proprietário da Microsoft para áudio e vídeo no PC. É baseado em uma coleção de codecs que podem ser usados pelo Windows Media Player.

Active Streaming Format (.asf)

Formato de arquivo da Microsoft para executar vídeo digital via Internet (streaming).

Musical Instrument Digital Interface (.mid ou .midi)

Formato padrão de troca de informações musicais entre instrumentos musicais, sintetizadores, e computadores.

Audio Video Interleave (.avi)

Formato encapsulador de áudio e vídeo proprietário da Microsoft.

 

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