Juliana Jenny Kolb
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Teste 24: Língua Portuguesa – Questões Gerais
Questões extraídas de concursos públicos e/ou provas de certificação. Cada teste apresenta no máximo 30 questões.
Results
#1. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) Juízo de valor Um juízo de valor tem como origem uma percepção individual: alguém julga algo ou outra pessoa tomando por base o que considera um critério ético ou moral. Isso significa que diversos indivíduos podem emitir diversos juízos de valor para uma mesma situação, ou julgar de diversos modos uma mesma pessoa. Tais controvérsias são perfeitamente naturais; o difícil é aceitá-las com naturalidade para, em seguida, discuti-las. Tendemos a fazer do nosso juízo de valor um atestado de realidade: o que dissermos que é, será o que dissermos. Em vez da naturalidade da controvérsia a ser ponderada, optamos pela prepotência de um juízo de valor dado como exclusivo. Com o fenômeno da expansão das redes sociais, abertas a todas as manifestações, juízos de valor digladiam-se o tempo todo, na maior parte dos casos sem proveito algum. Sendo imperativa, a opinião pessoal esquiva-se da controvérsia, pula a etapa da mediação reflexiva e instala-se no posto da convicção inabalável. À falta de argumentos, contrapõem-se as paixões do ódio, do ressentimento, da calúnia, num triste espetáculo público de intolerância. Constituem uma extraordinária orientação para nós todos estas palavras do grande historiador Eric Hobsbawm: “A primeira tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas as nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.” A advertência de Hobsbawm não deve interessar apenas aos historiadores, mas a todo aquele que deseja dar consistência e legitimidade ao juízo de valor que venha a emitir. (Péricles Augusto da Costa, inédito) Está clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
#2. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) [Em torno da memória] Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi”, e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se. O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista. Entende-se que a memória não é sonho, é trabalho quando se aceita o fato de que as lembranças nossas
#3. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) [Em torno da memória] Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi”, e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se. O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:
#4. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) [Em torno da memória] Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi”, e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se. O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista. A exclusão da vírgula altera o sentido da frase: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.
Correto: </br>
As imagens mais ricas do passado estão nos artistas, que são mais imaginosos.
- Se retirarmos a vírgula, muda completamente o sentido, deixa de ser explicativa, passando a ser restritiva. </br>
Dica:
1) SEMPRE BUSCO LOGO O ”QUE” PRONOME RELATIVO. </br>
2) POIS, SEM A VÍRGULA, O “QUE” É RESTRITIVO, E COM A VÍRGULA EXPLICATIVO. </br>
#5. (FCC – TRF – 5ª REGIÃO/2017) [Em torno da memória] Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e ideias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho. Se assim é, deve-se duvidar da sobrevivência do passado “tal como foi”, e que se daria no inconsciente de cada sujeito. A lembrança é uma imagem construída pelos materiais que estão, agora, à nossa disposição, no conjunto de representações que povoam nossa consciência atual. Por mais nítida que nos pareça a lembrança de um fato antigo, ela não é a mesma imagem que experimentamos na infância, porque nós não somos os mesmos de então e porque nossa percepção alterou-se. O simples fato de lembrar o passado, no presente, exclui a identidade entre as imagens de um e de outro, e propõe a sua diferença em termos de ponto de vista. Está correto o emprego de ambos os segmentos sublinhados na frase: ? A correção aparecerá no rodapé da questão, caso você erre ou não selecione uma opção de resposta.
Correto: </br>
Há fatos no passado cuja percepção nos ocorre com frequência, mas por meio de imagens que os desfiguram inteiramente. </br> </br>
Errado: </br>
a) O passado EM que confiamos não volta mais, e, ainda que voltasse, não O reconheceríamos tal e qual o imaginamos. </br>
b) Lembranças não são simples devaneios, OS quais exigem DE quem as cultiva um verdadeiro trabalho de construção de imagens. </br>
d) A nitidez A que atribuímos a certas memórias é muito enganosa, pois resulta de operações mentais DE que sequer desconfiamos. </br>
e) Nossas lembranças mais iluminadas podem ser, SOB um ponto de vista realista, meras simulações de espaços A que nem tivemos acesso. </br> </br>
Para ler mais sobre o assunto, acesse: Regência Nominal e Verbal ( )